Dalton Schimitt Júnior, Vice-Presidente do Inter, Esclarece Investimentos e Origem dos Recursos para Contratações em 2024

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Dalton Schimitt Júnior, vice-Presidente do Inter esclarece informações

Em meio a um período de investimentos expressivos para reforçar o elenco colorado, o Internacional, atualmente sob o comando de Eduardo Coudet, investiu aproximadamente 7 milhões de euros (R$ 37,5 mi) na atual janela de transferências. Contratações de destaque como Ivan, Robert Renan, Hyoran e Alario foram realizadas, enquanto Rafael Borré, embora já anunciado, permanece vinculado ao Werder Bremen-ALE até o meio do ano.

Vice-Presidente do Inter, Esclarece Investimentos e Origem

Dalton Foto: Ricardo Duarte

Em uma entrevista ao portal Globoesporte.com, Dalton Schimitt Júnior, vice-presidente do Internacional, esclareceu a origem dos investimentos e assegurou que todas as despesas estavam previstas no orçamento do clube. Em tom descontraído, Schimitt brincou dizendo que o clube “não achou petróleo” e enfatizou a responsabilidade financeira:

“A situação financeira continua delicada. Não tem mágica aqui. O Inter não está rico, nem achou petróleo. O Alessandro (Barcellos, presidente) não inventou nada. Perguntam de onde o Inter tira o dinheiro. Na prática, o que está sendo feito é o orçamento aprovado no conselho. O Robert Renan veio por empréstimo, o Hyoran livre, Alario vinha de lesão. Temos aproveitado as oportunidades”, declarou o dirigente.

Dalton

O presidente Alessandro Barcellos já havia anunciado, antes do final do ano, um investimento previsto de cerca de 9 milhões de euros em contratações. Schimitt esclareceu que esse valor é parcelado ao longo do contrato dos jogadores e não é gasto de uma só vez:

Foto: Ricardo Duarte

“Se contratamos um jogador por 1 milhão de euros. O contrato é válido por quatro anos. Este valor entra na contabilidade em quatro anos. Você não paga à vista. O parcelamento entra no orçamento. Não sai tudo de primeira. Não faremos loucuras. Temos organizado o fluxo e aproveitado as receitas”, acrescentou Schimitt.

O vice-presidente também assegurou que o dinheiro proveniente da Liga Forte, cerca de R$ 109 milhões pagos no ano passado, não está sendo utilizado nas contratações, mas sim para gerenciar o endividamento do clube.

“O dinheiro da liga nos permite manejar melhor o endividamento. Tanto o que entrou como o que entrará na metade do ano. Ele nos dará fôlego. Organizamos o endividamento”, concluiu o dirigente, reforçando a responsabilidade financeira da gestão.