
A vitória do Internacional sobre o Brasil de Pelotas, serviu para o que Roger Machado desejava: não sobrecarregar as peças e ganhar alternativas para o Gre-Nal 444.
Os desempenhos de Vitinho e Carbonero e a produção de Wanderson na ponta esquerda alimentam dúvidas que o treinador pretende levar até 45 minutos antes do clássico. Além, claro, da situação de
Bruno Tabata.
Força máxima para o clássico

Foi justamente quando evitou usar força máxima que o Internacional apresentou o melhor desempenho da temporada até então. O treinador escalou o colombiano como meia, Vitinho na ponta direita, Wanderson na esquerda e Valencia de centroavante. Os passes laterais, lentidão e dificuldade para furar o bloqueio deram espaço a um time com repertório, inversões, dribles, arrancadas e finalizações.
Carbonero mostrou visão de jogo e construiu com Wanderson. No primeiro jogo da temporada em sua posição, o camisa 11 buscou os dribles e finalizações e foi o responsável pelo escanteio para Rogel abrir o placar aos 50 minutos do primeiro tempo.
Vitinho encaixou com Aguirre, e a dupla construiu pela direita. A entrega do ex-jogador do Bragantino acabou coroada com o segundo gol do time, o primeiro pelos gaúchos, ao aproveitar o rebote do chute de Thiago Maia e mandar no canto esquerdo de Wellington.
Vantagens do elenco Colorado

Wanderson, titular até então, oferece a recomposição e bola parada como atributos. Ainda contabiliza um gol em Gre-Nal e três vitórias nos últimos clássicos que disputou como trunfos para manter a vaga com Roger.
Carbonero tem a destreza, visão de jogo e facilidade para ajudar na armação.
A velocidade e os dribles de Vitinho, além do moral elevado após o primeiro gol pelo clube, são seus cabos eleitorais.
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