Ataque do Internacional apavora adversário, e Roger avalia quem será o ponta direita para o clássico das 21h

Atacante entrando em campo pelo Inter. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Atacante entrando em campo pelo Inter. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Roger Machado, do Internacional. Foto: Luiz Erbes/AGIF
Roger Machado, do Internacional. Foto: Luiz Erbes/AGIF

A vitória do Internacional sobre o Brasil de Pelotas, serviu para o que Roger Machado desejava: não sobrecarregar as peças e ganhar alternativas para o Gre-Nal 444.

Os desempenhos de Vitinho e Carbonero e a produção de Wanderson na ponta esquerda alimentam dúvidas que o treinador pretende levar até 45 minutos antes do clássico. Além, claro, da situação de
Bruno Tabata.

Força máxima para o clássico

Villasanti e Alan Patrick. Foto Pedro H. Tesch Getty Images
Villasanti e Alan Patrick. Foto: Pedro H. Tesch Getty Images

Foi justamente quando evitou usar força máxima que o Internacional apresentou o melhor desempenho da temporada até então. O treinador escalou o colombiano como meia, Vitinho na ponta direita, Wanderson na esquerda e Valencia de centroavante. Os passes laterais, lentidão e dificuldade para furar o bloqueio deram espaço a um time com repertório, inversões, dribles, arrancadas e finalizações.

Carbonero mostrou visão de jogo e construiu com Wanderson. No primeiro jogo da temporada em sua posição, o camisa 11 buscou os dribles e finalizações e foi o responsável pelo escanteio para Rogel abrir o placar aos 50 minutos do primeiro tempo.

Vitinho encaixou com Aguirre, e a dupla construiu pela direita. A entrega do ex-jogador do Bragantino acabou coroada com o segundo gol do time, o primeiro pelos gaúchos, ao aproveitar o rebote do chute de Thiago Maia e mandar no canto esquerdo de Wellington.

Vantagens do elenco Colorado

Enner Valencia, do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Enner Valencia, do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI

Wanderson, titular até então, oferece a recomposição e bola parada como atributos. Ainda contabiliza um gol em Gre-Nal e três vitórias nos últimos clássicos que disputou como trunfos para manter a vaga com Roger.

Carbonero tem a destreza, visão de jogo e facilidade para ajudar na armação.

A velocidade e os dribles de Vitinho, além do moral elevado após o primeiro gol pelo clube, são seus cabos eleitorais.