
O Gre-Nal 444, claro, teve polêmica. A arbitragem entrou no epicentro das declarações dos dirigentes após o empate. Os colorados irritados pelas decisões de Rafael Klein e o pênalti marcado após revisão no VAR. Algo visto como uma consequência de declarações e postagens ao longo da semana. Os gremistas rechaçaram tal hipótese e cobraram que as interferências sejam para todos.
O Internacional reclamou nos microfones. Roger Machado, excluído do clássico no primeiro tempo por conta da expulsão do auxiliar Roberto Ribas (em razão do regulamento do Gauchão), detonou Klein, ao dizer que “escolheu fazer as vezes da casa”.
Dirigente do Internacional se manifesta após o empate em 1 a 1 no Gre-Nal 444
- Dirigentes perderam a paciência.

José Olavo Bisol, vice de futebol do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Pouco depois de Roger, o vice de futebol José Olavo Bisol apareceu na zona mista da Arena para reforçar a irritação. O dirigente colorado reclamou da falta de critério do árbitro, que deu cartão amarelo para Vitão, mas não repetiu a postura na falta sobre Wesley que desencadeou na saída da dupla da comissão técnica. O dirigente deixou no ar supostas posturas dos gremistas e de parte da imprensa.
“Gera confusão, animosidade, ambiente de condicionamento. Colocam que os protocolos estão equivocados e parte da imprensa compra. Isso deprecia o futebol gaúcho. São de operadoras que patrocinam a competição junto à FGF.”
— José Olavo Bisol, vice de futebol do Inter
– Parte da imprensa fez juízo de valor e achincalhou a interpretação do VAR que aqui no Rio Grande do Sul era aplicada uma forma diferente do que ocorria com a CBF. Manifestações após o condicionamento vieram ainda de dirigentes para dar efeito a este jogo truncado, sem critério que chama atenção. Adotamos uma postura para não acirrar o clássico, mas travaremos o debate. Foi um prejuízo enorme. – declarou Bisol.
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