Time mostra fragilidade defensiva e falha em momentos cruciais da partida.
Roger aposta em formação conservadora e Inter sofre em Medellín

O Internacional desperdiçou a chance de liderar seu grupo na Libertadores ao perder por 3 a 1 para o Atlético Nacional, nesta quinta-feira (8), no Estádio Atanasio Girardot. A atuação abaixo do esperado teve como ponto central a opção do técnico Roger Machado por uma formação mais cautelosa, que não funcionou nem defensivamente nem ofensivamente.
Três volantes e pouca criatividade no meio-campo

A grande dúvida na escalação inicial era entre manter Bruno Tabata na ponta ou reforçar o meio-campo com Bruno Henrique. Roger optou pelo volante e armou o Inter com três jogadores de contenção — Bruno Henrique, Fernando e Thiago Maia — além de Alan Patrick centralizado na criação. A decisão deixou o time com poucos recursos para pressionar e propor o jogo, facilitando a vida dos colombianos.
Atlético Nacional aproveita falhas defensivas

O Atlético Nacional foi superior desde o início e explorou principalmente os espaços pelos lados do campo, resultado direto da falta de cobertura no sistema proposto por Roger. O primeiro gol nasceu em uma jogada pela esquerda, com Camilo Cándido cruzando com liberdade para Viveros, que dominou à frente de Victor Gabriel e finalizou com precisão. O Inter seguiu exposto mesmo com tentativas de ajuste ao longo da partida.
Bernabei e Aguirre sofrem sem apoio

Sem Tabata, o Inter perdeu sua principal alternativa pela direita. Bernabei, em má fase, não aproveitou a liberdade oferecida pela ausência de pontas. Aguirre, improvisado na lateral, também sentiu falta de um parceiro pelo setor para construir jogadas. Com Alan Patrick sobrecarregado na criação, o Colorado ficou previsível e pouco ameaçou o adversário, culminando em uma derrota que levanta dúvidas sobre a estratégia adotada.
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