Internacional: goleia fora de casa por 3×0 e Roger fala de maturidade “Agora sim, começa a fase mais dura”

Com atuação dominante, Internacional vence por 3 a 0 na Copa do Brasil. Técnico destaca foco, postura emocional e projeta fase mais dura da competição.

Vitória com autoridade e maturidade

O Internacional não deu margens para surpresa e venceu por 3 a 0 fora de casa em partida válida pela Copa do Brasil 2025. Mesmo diante de um adversário de divisão inferior, o Colorado entrou com seriedade e dominou do início ao fim. A atuação foi marcada por intensidade e organização, mesmo após perder três penalidades. “A gente sabia que não dava pra relaxar, mesmo sendo um adversário de divisão inferior… Construímos o placar com autoridade”, afirmou o técnico colorado.

Resiliência mesmo com os pênaltis perdidos

Apesar de desperdiçar três pênaltis durante o jogo, o Inter manteve o controle emocional e não perdeu o foco. O treinador destacou a atuação do goleiro adversário e a maturidade do grupo para reagir:

“É claro que o ideal seria converter todos, mas não podemos desvalorizar a atuação do goleiro deles. Em pelo menos dois lances ele foi muito bem. E quando acontece de errar, a gente corrige internamente, mas sem criar um peso desnecessário. O importante é que mesmo com essas perdas, mantivemos o ritmo e fomos premiados com os gols em bola rolando.”

O comandante também valorizou o comportamento coletivo:

“Fico satisfeito porque o grupo não caiu em armadilhas emocionais. Quando você perde um pênalti, dois, é normal que o time se abale, mas o contrário aconteceu. Seguimos organizados, agressivos e concentrados. Isso é fruto do que temos construído desde o início da temporada.”

Foco total nos desafios futuros

Com a vaga assegurada, o Internacional agora se prepara para enfrentar adversários mais qualificados na próxima fase da Copa do Brasil. A comissão técnica prega equilíbrio e confiança:

“Agora sim, começa a fase mais dura. Vêm equipes da nossa prateleira, ou até superiores em termos de investimento. Mas vejo o grupo preparado. É manter os pés no chão, corrigir o que ainda precisa evoluir e seguir com essa postura competitiva. A gente quer brigar por esse título.”

O técnico finalizou destacando o bom ambiente entre elenco e comissão:

“Tenho um grupo muito receptivo. Os jogadores entenderam rapidamente o modelo de jogo e, mais importante, compraram a ideia. Isso facilita demais o trabalho. Eu também me sinto muito confortável aqui, e isso acaba refletindo em campo.”