Roger Machado analisa fase do Inter, avalia desempenho no Brasileirão e fala sobre reforços, físico e modelo tático.
O técnico Roger Machado se pronunciou de forma franca sobre o atual momento do Internacional, traçando um panorama realista da temporada e lançando luz sobre os principais desafios que o clube enfrenta, especialmente no Campeonato Brasileiro, onde a equipe ainda amarga a zona de rebaixamento.
Apesar da classificação às oitavas da Libertadores, da conquista do Gauchão e do avanço na Copa do Brasil, o treinador reconhece que a cobrança gira em torno da má campanha na liga nacional. Para Roger, a oscilação no Brasileirão precisa ser revertida com urgência — e isso passa por resgatar o que foi feito de positivo até aqui.

Inter na berlinda: pressão no Brasileirão, reforços e mudanças no meio-campo
Roger admitiu que a ansiedade tem pesado na performance dos jogadores. Segundo ele, esse estado de alerta, se não for bem gerido, acaba comprometendo o desempenho coletivo. Ele vê o retorno após a pausa de 15 dias como uma janela valiosa para recondicionar o grupo, tanto fisicamente quanto emocionalmente. A expectativa é de que o elenco retorne mais inteiro, com menos oscilações e pronto para reagir.
O treinador ainda citou partidas em que, segundo sua análise, o Inter deixou escapar pontos importantes. As atuações contra Fluminense (derrota no Beira-Rio), Mirassol (empate em casa) e Sport (empate fora) foram marcadas como decisivas no cenário atual.
Sobre o mercado, Roger reiterou que o clube mantém a política de preservar a base do elenco, mas reconheceu a necessidade de reposições pontuais. A posição mais carente no momento é a de primeiro volante, vaga deixada por Fernando. Ele revelou que espera contratações e justificou que a diretoria lida com um mercado inflacionado e com restrições orçamentárias.
Nomes para o setor já estão sendo trabalhados internamente. Thiago Maia é apontado como alternativa imediata, com experiência na função e em processo de adaptação ao estilo de jogo. Diego Rosa também está no radar para assumir o papel. O técnico ainda indicou que pode ajustar o sistema tático, inclusive utilizando três volantes, sem se prender a um esquema único. Para ele, o modelo atual ainda é funcional, tendo rendido em cerca de 70% dos compromissos da temporada.
Com a volta das competições batendo à porta, o Inter terá pela frente uma maratona decisiva nas próximas semanas, onde cada ponto conquistado será vital para mudar o rumo da história no Campeonato Brasileiro. A diretoria e a comissão técnica sabem que o tempo é curto — mas o alerta está ligado.

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