Mesmo com vitória do Inter, o clima no Beira-Rio foi atípico e silencioso. Entenda a punição à organizada e o impacto antes das decisões
O Beira-Rio viveu uma manhã incomum neste domingo, mesmo com os mais de 31 mil torcedores presentes na vitória do Internacional sobre o Ceará. O que deveria ser um ambiente vibrante e ensurdecedor se transformou em um cenário silencioso e carregado de tensão. A razão? A ausência marcante da Guarda Popular, principal torcida organizada do clube.
O grupo está proibido, por tempo indeterminado, de utilizar faixas, bandeiras e instrumentos musicais durante os jogos. A decisão partiu após uma série de incidentes envolvendo membros da própria organizada, que protagonizaram conflitos nas redondezas do estádio. O estopim foi o aumento das tensões internas entre lideranças e a atuação rígida da Brigada Militar, que passou a adotar uma postura de tolerância zero diante dos recentes episódios.
A situação escalou ainda mais horas antes da partida. No centro de Porto Alegre, membros da atual gestão da torcida e integrantes da ala opositora entraram em confronto direto. O embate elevou o nível de preocupação dentro e fora do clube, principalmente em um momento decisivo da temporada.
Com jogos eliminatórios se aproximando – contra o Fluminense pela Copa do Brasil e diante do Flamengo na Copa Sul-Americana – a ausência de apoio das arquibancadas pode pesar. A força da torcida colorada, sempre presente nos momentos decisivos, pode fazer falta nos duelos em que o fator emocional é determinante.

Conflito interno e clima tenso preocupam o Inter em fase decisiva
Para o Internacional, a punição à Guarda Popular não é apenas uma questão disciplinar. Ela escancara o momento delicado vivido dentro da própria torcida, com divisões internas cada vez mais evidentes e impactos diretos no ambiente dos jogos. A direção do clube acompanha de perto o desenrolar dos fatos, ciente de que a pressão pode aumentar ainda mais caso os resultados não venham nas próximas rodadas.
Vale lembrar que o Inter tem histórico de apoio incondicional nas arquibancadas, especialmente em mata-matas. A ausência da festa promovida pela torcida organizada altera completamente a atmosfera dos jogos no Beira-Rio – um fator que pode influenciar o rendimento do time e a pressão sobre os adversários.
Com a punição em vigor e sem prazo para ser revogada, o Colorado corre contra o tempo para reconstruir sua fortaleza no momento em que mais precisa dela.

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