Internacional vive dilema com Borré e Valencia, que somam apenas quatro gols no Brasileirão e aumentam a pressão antes do duelo decisivo pela Copa do Brasil.
Chegaram como protagonistas, carregando currículo e salário de estrelas. Rafael Borré e Enner Valencia desembarcaram em Porto Alegre para liderar o ataque do Internacional em 2025. Meses depois, o brilho prometido ainda não apareceu. Os números, frios e diretos, expõem o problema: a dupla não consegue engrenar.

Com Roger Machado, os dois começaram juntos em sete partidas. O saldo? Apenas uma vitória, contra o modesto Monsoon, ainda no Gauchão. O restante do retrospecto é desanimador: três empates e três derrotas, incluindo a goleada sofrida para o Fortaleza, por 3 a 0.
Os jogos não mentem. Derrota para o São Paulo, 2 a 1. Vitória sobre o Monsoon, 2 a 0. Tombos contra Fortaleza e Botafogo, empates com Palmeiras, Bahia e Rosario Central. Sete partidas que viraram um retrato do ataque travado. Juntos, marcaram só um gol cada. Borré, isoladamente, balançou as redes mais uma vez, contra o Bahia, mas Valencia já estava fora do gramado.
No Brasileirão, o cenário não muda muito. Quatro gols somados — três de Borré, um de Valencia. Pouco para quem chegou com status de solução. Enquanto isso, nomes menos badalados, como Renato Kayzer e Pitta, de clubes com investimento inferior, apresentam números melhores.
A pressão cresce. O Colorado precisa reagir, e rápido. A decisão contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, bate à porta. Roger Machado carrega um dilema incômodo: insiste na dupla de medalhões, apostando em uma virada de chave, ou muda o esquema para tentar destravar o setor ofensivo?
Seja qual for a escolha, ela terá impacto direto no rumo da temporada. No Beira-Rio, ninguém esconde: é hora de respostas em campo.

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