Internacional tropeça no Maracanã, empata com o Fluminense e dá adeus à Copa do Brasil

Internacional empata com o Fluminense e é eliminado da Copa do Brasil nas oitavas de final após atuação irregular e falhas em jogo decisivo no Maracanã.

A noite desta quarta-feira (6) foi amarga para o torcedor colorado. No Maracanã, o Internacional empatou por 1 a 1 com o Fluminense e se despediu da Copa do Brasil ainda nas oitavas de final. O resultado consolidou a eliminação gaúcha, já que o time carioca havia vencido o jogo de ida, em Porto Alegre, por 2 a 1. No placar agregado: 3 a 2 para o Tricolor das Laranjeiras.

Era preciso vencer. Por dois gols de diferença, para avançar direto. Por um, ao menos, para levar aos pênaltis. Mas o Inter não entregou o que prometia. Faltou intensidade. Faltou construção ofensiva. E, acima de tudo, sobrou oscilação marca de uma equipe que ainda não se encontrou na temporada.

O primeiro tempo foi truncado. Com muitas faltas e pouca inspiração, o jogo se arrastou sem grandes chances. A partida logo ganhou contornos dramáticos para o Inter: Richard, com um corte na cabeça após dividida com Everaldo, saiu aos 14 minutos. Pouco depois, Mercado sentiu uma lesão muscular e também deixou o campo. As substituições forçadas desestabilizaram o Colorado, que já mostrava sinais de desorganização.

Na volta do intervalo, mais um problema. Carbonero também precisou ser substituído, e no primeiro minuto do segundo tempo, o erro decisivo: Ronaldo perdeu a bola no meio, Everaldo roubou e tocou para Canobbio, que bateu firme de fora da área. Fábio, só acompanhou. Era o 1 a 0 que aumentava ainda mais a missão colorada.

O Inter teve a chance de reagir. Bernabei foi derrubado por Manoel na área. Pênalti. Alan Patrick bateu, com paradinha, e Fábio defendeu. No rebote, Wesley mandou por cima. Mas o VAR chamou: adiantamento do goleiro. Na segunda tentativa, Alan Patrick converteu. O empate reacendeu a esperança, mas por pouco tempo.

Apesar de algum volume ofensivo nos minutos seguintes, o Internacional não conseguiu sufocar o adversário. Finalizações tortas, passes errados e pouca agressividade. Era um time que sabia que precisava mais, mas que não conseguia entregar.

A eliminação expõe um Internacional fragilizado e sem consistência nos jogos grandes. O sonho do bicampeonato da Copa do Brasil, conquistado pela última vez em 1992, segue distante. Para o Fluminense, comandado por Renato Gaúcho, a vaga nas quartas de final é a confirmação do favoritismo. Para o Inter, resta lamber as feridas e repensar o caminho.

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