Gramados sintéticos sob pressão: lesões graves reacendem polêmica no futebol brasileiro

Lesões em gramados sintéticos preocupam o futebol brasileiro e reacendem debate sobre riscos à saúde dos jogadores e futuro do esporte.

Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem convivido com uma pauta que insiste em voltar aos holofotes: os gramados sintéticos. O que parecia solução moderna, durável e de baixo custo para clubes, hoje é motivo de preocupação médica e esportiva. A lista de atletas que sofreram lesões graves atuando nesse tipo de superfície cresce a cada temporada.

Os casos chamam atenção não apenas pela frequência, mas pela gravidade. Em 2023, Ferraresi, Galoppo e Dudu romperam o ligamento cruzado anterior jogando no Allianz Parque. A sequência de episódios levantou dúvidas sobre o impacto da grama artificial no joelho dos atletas. Wellington e Lucas Moura também figuram entre os jogadores que sentiram o peso do piso em suas carreiras recentes.

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A temporada atual manteve o alerta aceso. Jonathan Calleri, atacante do São Paulo, rompeu o ligamento no Nilton Santos. O volante Villasanti, do Grêmio, sofreu a mesma lesão na Arena MRV, outro estádio com campo sintético. Até mesmo nas divisões de base, como no caso do jovem Hugo (Sub-20) no Pacaembu, os episódios reforçam que o problema não é pontual, mas sim estrutural.

O debate divide opiniões no futebol brasileiro. Dirigentes defendem o modelo pela estética sempre impecável, pela resistência a longas sequências de jogos e pelo custo de manutenção bem menor que a grama natural. Do outro lado, médicos e jogadores argumentam que o piso altera a dinâmica do movimento, exige mais dos ligamentos e pode ampliar o risco de lesões sérias.

Com tantos exemplos recentes, a pergunta ecoa nos corredores do futebol nacional: até onde vale o risco? A pressão por segurança cresce, e a discussão sobre a presença dos gramados sintéticos na elite brasileira promete ganhar novos capítulos nos próximos meses.

Sugestão de aposta

O Internacional precisa de um grande resultado em Porto Alegre e deve partir para cima. O Flamengo, embalado por boas atuações no torneio, tem ataque muito eficiente, mas também dá espaços atrás. O cenário favorece gols para os dois lados.

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