Internacional x Flamengo teve atraso na Libertadores após chuva de papel picado no Beira-Rio, que gerou polêmica e reclamações em campo.
O duelo entre Internacional e Flamengo pelas oitavas de final da Libertadores começou de forma inesperada no Beira-Rio. A tradicional festa colorada, marcada por uma intensa chuva de papel picado, acabou passando dos limites e atrasou o início da partida decisiva. A arbitragem entendeu que não havia condições para a bola rolar de imediato.

Segundo o próprio Internacional, a liberação do material só deveria acontecer em caso de classificação para as quartas de final. A antecipação surpreendeu dirigentes e torcedores, que ainda tentam entender como o papel foi lançado antes do tempo previsto.
O excesso de resíduos gerou incômodo no Flamengo. Jogadores reclamaram que a área defendida por Rochet estava praticamente limpa, enquanto a de Rossi seguia coberta por papéis, o que poderia causar desequilíbrio no começo do jogo.
Equipes de limpeza foram acionadas rapidamente. Redes, rastelos e sopradores entraram em ação para tentar restabelecer o gramado, mas a paralisação se estendeu por mais de 15 minutos. O comentarista Caio Ribeiro destacou durante a transmissão que o imprevisto acabou quebrando o ritmo dos atletas.
Apesar do contratempo, a festa impressionou pela dimensão. O Beira-Rio pulsava em clima de final, com cânticos incessantes e o apoio de mais de 40 mil torcedores que buscavam empurrar o Inter rumo à virada, após a derrota por 1 a 0 no jogo de ida, no Maracanã.
A presença de Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, também chamou atenção. O italiano assistiu de perto ao embate, que ganhou contornos ainda mais peculiares com o episódio do papel picado.
Mesmo com o atraso, a atmosfera no estádio permaneceu vibrante, e o episódio acabou entrando para a lista de curiosidades marcantes da Libertadores. No fim, o que realmente importava era o desempenho dentro das quatro linhas, mas a noite já havia ficado registrada pela confusão antes do apito inicial.

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