Pressão no Beira-Rio: seca de gols expõe maior desafio de Roger Machado no Internacional

Internacional
Foto: Reprodução

Enquete: Roger Machado deve continuar no comando do Inter?
846 Votos · 851 Respostas
VoteResults

Internacional enfrenta grave crise ofensiva, com atacantes em jejum de gols, e Roger Machado precisa reagir para evitar risco de demissão.

O Internacional atravessa uma fase de instabilidade que ameaça o trabalho de Roger Machado. A queda de rendimento não se explica apenas pelos resultados recentes, mas pelo que se tornou o ponto mais crítico da equipe: a falta de gols dos atacantes.

Internacional
Foto: Ricardo Duarte / Internacional

O problema ganha contornos mais sérios quando se observa o retrospecto individual dos principais nomes do setor ofensivo. Enner Valencia, artilheiro colorado em 2023, já acumula 18 partidas sem marcar. O último gol do equatoriano ocorreu no dia 6 de abril, na vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio. A ausência do seu protagonismo em campo é uma das maiores preocupações da comissão técnica e da torcida.

Outro caso que chama atenção é o de Wesley, que vive situação ainda mais delicada. O atacante não balança as redes há 15 jogos, desde o confronto contra o Maracanã-CE, em 22 de maio, pela Copa do Brasil. Já Vitinho, que chegou como aposta para dar velocidade e desafogar o setor ofensivo, também entrou em baixa: são 8 jogos sem marcar, após ter anotado seu último gol em 28 de maio, contra o Bahia.

As dificuldades não param por aí. Entre os reforços, Johan Carbonero só marcou uma vez, no duelo contra o Fluminense, em 30 de julho, e agora soma quatro partidas sem ser decisivo. Até mesmo o jovem Ricardo Mathias, revelação das categorias de base, enfrenta uma sequência negativa, com quatro jogos sem gols, depois de ter balançado as redes pela última vez diante do RB Bragantino, em 9 de agosto.

Nem o colombiano Rafael Borré, que vinha sustentando parte da produtividade ofensiva, conseguiu manter a regularidade. O atacante já está há duas partidas em jejum, após o confronto com o Flamengo, em 17 de agosto.

Esse cenário de baixa eficiência ofensiva tem impacto direto no desempenho coletivo do Internacional, que vê sua produção cair justamente em um momento decisivo da temporada. Sem gols, os resultados não vêm, e a pressão aumenta.

A cobrança sobre Roger Machado cresce a cada rodada. Se os atacantes não voltarem a assumir protagonismo rapidamente, o risco de mudanças drásticas no comando técnico é real. A resposta precisa vir dentro de campo, e o tempo para ajustes está cada vez mais curto.

Jefferson Botega / Agencia RBS

Veja mais noticias do Internacional