A inconsistência de Roger Machado deixa a direção do Internacional insegura sobre seu futuro

Internacional vive temporada irregular em 2025 com Roger Machado, desempenho de 45,4% e pressão crescente sobre sua permanência no comando.

O ano de 2025 do Internacional tem sido marcado por uma montanha-russa de resultados. Fora do Campeonato Gaúcho, onde a régua é diferente, os números em competições nacionais e internacionais deixam evidente uma equipe que ainda não encontrou constância sob o comando de Roger Machado.

São 33 partidas disputadas na temporada. Doze vitórias, nove empates, doze derrotas. Aproveitamento de 45,4%. Estatística que por si só traduz a irregularidade. Em campo, a fotografia é ainda mais clara: o Inter marcou 43 gols, mas sofreu a mesma quantidade. Balança para frente, se expõe atrás. Uma gangorra difícil de controlar.

Essa oscilação custou caro em torneios de peso. Na Libertadores, a queda veio diante do Flamengo. No Brasileirão, a sequência de quatro derrotas só foi interrompida com o triunfo recente sobre o Fortaleza. Alívio momentâneo, mas não suficiente para dissipar a desconfiança que ronda o Beira-Rio.

O torcedor, naturalmente, cobra consistência. Quer um time competitivo, que lute na parte de cima da tabela. A diretoria, por sua vez, acompanha de perto. A cada rodada, a situação de Roger é debatida: continuidade ou ruptura? Até aqui, o discurso oficial é de confiança no trabalho, embora os números levantem dúvidas.

Roger Machado insiste que ajustes estão em andamento e que o elenco possui potencial para reagir. A direção ecoa esse argumento, tentando blindar o ambiente de crise. Mas a temporada não espera. Se o Inter quiser transformar expectativa em realidade, precisará dar respostas rápidas. Estatísticas medianas não sustentam ambições de títulos.

O futuro imediato será decisivo. Manter a aposta em Roger ou buscar alternativas? A campanha de 2025 coloca o Internacional diante de um dilema que não pode ser ignorado.

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