Internacional chega pressionado, mas sustenta maior série invicta contra o Grêmio: “Desde 2014”

O próximo domingo (21) reserva mais um capítulo da maior rivalidade do futebol gaúcho. No Beira-Rio, Internacional e Grêmio disputam o Gre-Nal 448 pelo Campeonato Brasileiro. O duelo ocorre em meio a um cenário conturbado para os dois lados, mas com o Colorado sustentando uma sequência que chama atenção: já são oito clássicos sem derrota, a maior invencibilidade desde 2014.

O time de Roger Machado entra em campo após a goleada sofrida diante do Palmeiras, resultado que acirrou as críticas internas e externas. Mesmo assim, o treinador segue no comando — ao menos até uma nova reviravolta. O clássico também carrega um simbolismo extra, acontecendo logo após as comemorações dos 190 anos da Revolução Farroupilha, data que mobiliza os gaúchos em diferentes esferas culturais e esportivas.

Segundo análises recentes, a torcida se encontra dividida em quatro correntes: os que pedem a saída de Roger, os que rejeitam Mano Menezes no rival, os insatisfeitos com as diretorias e os que entendem que apenas trocar técnicos não é suficiente para mudar o panorama. Essa fragmentação amplia o peso do jogo, transformando o Gre-Nal em termômetro de crise ou respiro de alívio.

Pressão no Internacional, rivalidade à flor da pele

Apesar das frustrações acumuladas em campanhas nacionais e internacionais, o Inter conquistou o Gauchão de 2025, título que quebrou uma sequência de anos sem levantar taças. Ainda assim, a cobrança não diminuiu. O Gre-Nal deste domingo surge como divisor de águas: uma vitória pode reforçar a confiança e manter a invencibilidade histórica, enquanto um tropeço tende a reacender o debate sobre mudanças urgentes no comando técnico e na gestão.

O que se espera, portanto, é um clássico pesado, carregado de rivalidade e cobrança, em que a atmosfera das arquibancadas pode ser tão decisiva quanto os lances dentro de campo.

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