Estreia de Ramón Díaz recoloca paraguaio em evidência no Internacional

No empate do Internacional por 1 a 1 com o Juventude, no Alfredo Jaconi, quem saiu ganhando não foi apenas o resultado: foi Óscar Romero. Pouco aproveitado por Roger Machado, o meia-atacante paraguaio voltou ao time como titular na estreia de Ramón Díaz e teve participação relevante, com momentos de brilho mesmo sem transformar tudo em finalizações ou assistências decisivas.

Romero passou a receber mais minutos e, por isso, surge a expectativa de ampliar suas oportunidades nas próximas rodadas. Com vínculo vigente somente até dezembro, a sequência pode ser determinante para que o jogador demonstre argumentos para uma prorrogação contratual — possivelmente até o término da próxima temporada — e recupere protagonismo dentro do elenco.

Na zona mista, o camisa 10 admitiu que a troca no comando técnico reabriu portas. Segundo ele, o novo staff lhe ofereceu a chance e ele vem respondendo nos treinos para estar pronto quando solicitado. Romero também ressaltou a familiaridade tática com Ramón Díaz: já atuou mais recuado em clubes e na seleção, conhece as exigências do treinador e acredita que isso reduz o tempo de adaptação.

Inter: oportunidade e cobrança

A expectativa é que Romero mantenha vaga no time diante do Corinthians, na próxima quarta-feira, no Beira-Rio. Para o torcedor colorado, trata-se de um momento decisivo: o meia tem de traduzir know-how tático em consistência nas partidas para justificar renovação contratual e se firmar no projeto de Díaz.

Contexto adicional — rápido panorama do jogador: Óscar Romero tem histórico de convocações à seleção do Paraguai e experiência em clubes do futebol sul-americano, com funcionamento já testado em posições mais recuadas. Em termos práticos, sua missão no Inter agora é clara: transformar minutos em números que convençam a diretoria (gols, assistências ou influência direta na criação) e ajudar o time a recuperar desempenho ofensivo nas próximas rodadas do Brasileirão.

Óscar Romero volta a campo com a pressão de um contrato curto e a vantagem de conhecer o treinador — combinação que pode ser decisiva para o futuro imediato do meia no Clube do Povo.

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