O Inter voltou ao CT Parque Gigante na quinta-feira (3) e o destaque foi a ordem clara do preparador físico Diego Pereira: trabalhar sempre em “um toque” para acelerar a circulação da bola. A instrução, repetida com intensidade, teve como objetivo forçar transições mais rápidas e maior ritmo ofensivo no dia a dia do elenco.
Ramón Díaz vem priorizando exatamente essa mudança desde sua chegada: um futebol mais vertical, com passes ágeis e saída em velocidade do meio-campo. A necessidade ficou evidente após o jogo contra o Corinthians — a equipe controlou a posse, criou movimentações, mas falhou em converter as chances em finalizações efetivas. O treinamento desta quinta reforça a busca por eficiência entre posse e criação.
Diego Pereira ganhou espaço dentro da rotina e tem se firmado como peça-chave na adaptação física do plantel. Considerado referência por dirigentes e colegas, ele tem encabeçado exercícios que alinham intensidade, resistência e ação rápida dos jogadores — pontos que a comissão técnica, composta por Ramón e seu auxiliar Emiliano Díaz, considera cruciais para implantar o novo modelo tático.
A ênfase no passe veloz e na pressão por um toque também funciona como resposta prática aos problemas ofensivos recentes: menos troca lenta de bola e mais objetividade na chegada à área. Em treinos abertos, a cobrança para acelerar o jogo era visível em cada repetição, com a comissão cobrando velocidade na tomada de decisão e no deslocamento sem bola.

Inter intensifica preparação física e trabalha finalização
Além da velocidade de circulação, o foco inclui exercícios direcionados à transição rápida defesa-ataque e à intensidade na hora de finalizar. A comissão acredita que uma melhora física coletiva permitirá maior agressividade nas transições, reduzindo o tempo entre recuperar a bola e chegar com perigo ao gol adversário.
O próximo desafio é o Botafogo, neste sábado (4), no Beira-Rio. A expectativa da comissão é contar com uma equipe mais agressiva e dinâmica, capaz de transformar o discurso dos treinos em eficiência ofensiva nas partidas. Nas avaliações internas, a resposta física e a aplicação prática dos exercícios de um toque serão observadas como indicadores do progresso.

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