Explosão no Beira-Rio: Torcida do Inter protesta após empate amargo com o Bahia

foto: divulgação x.com

Clima de tensão marcou a noite em Porto Alegre, com vaias, cartazes e cobranças diretas à direção e ao elenco colorado.

O empate em 2 a 2 com o Bahia, no Beira-Rio, aumentou a insatisfação da torcida colorada. Mesmo com o time abrindo dois gols de vantagem, o Internacional voltou a deixar escapar o resultado e viu o adversário empatar nos acréscimos, sob forte vaia dos pouco mais de 18 mil torcedores presentes. O clima, que começou com apoio e cânticos, se transformou em revolta logo após o apito final.

Os protestos, no entanto, não começaram dentro de campo. Antes mesmo da bola rolar, grupos organizados já demonstravam descontentamento. Integrantes da “Super Fico” espalharam cartazes em formato de “procura-se” com nomes de figuras importantes do clube, como o presidente Alessandro Barcellos, José Olavo Bisol, Alan Patrick e Rafael Borré. Na chegada do elenco ao estádio, a “Guarda Popular” puxou um coro exigindo mais entrega e lembrando o peso da camisa colorada: “Seja mais guerreiro, isso é Inter, não é Grêmio.”

Explosão no Beira-Rio: Torcida do Inter protesta após empate amargo com o Bahia
Foto: divulgação x.com

Tensão após o apito final
O clima ficou ainda mais pesado na saída do estádio. Um novo protesto se formou no túnel por onde a delegação costuma deixar o Beira-Rio, com críticas direcionadas à direção, ao setor ofensivo e ao técnico Ramón Díaz. A Brigada Militar precisou ser acionada para conter o ânimo exaltado dos torcedores, mas não houve confrontos. A pressão cresce, e o Inter sabe: a paciência da arquibancada está no limite.

Explosão no Beira-Rio: Torcida do Inter protesta após empate amargo com o Bahia
Foto: Reprodução / Juliano Machado

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