Enquanto rivais evoluem, Ramón Díaz ainda não encontrou soluções constantes no Internacional

Foto: Filipe Maciel

Com apenas uma vantagem sobre o Santos e duas sobre o Vitória, o Colorado tem cinco partidas para recuperar confiança


O cenário é simples e cruel: a única margem de vantagem do Internacional na luta contra o rebaixamento é a pontuação — um ponto a mais que o Santos e dois a mais que o Vitória — e restam apenas cinco rodadas para transformar isso em segurança. Fora esse número, uma sequência de problemas aponta contra o clube: rendimento irregular em campo, ambiente hostil nos adversários e decisões técnicas que não vêm dando resposta. Em campo, o time parece jogar abaixo do potencial real; fora dele, a falta de energia nas arquibancadas tornou o Beira-Rio menos intimidador do que o Barradão ou a Vila Belmiro em jogos decisivos.

A leitura sobre técnicos e ambientes é direta: enquanto Vojvoda consegue extrair rendimento do Santos e Jair Ventura elevou o nível do Vitória, Ramón Díaz ainda não encontrou soluções constantes no Internacional — escolhas de escalação e aproveitamento que preocupam a torcida. Vitória e Santos souberam transformar partidas em verdadeiros eventos, com estádios cheios e pressão a favor, algo que o Colorado não tem conseguido reproduzir em Porto Alegre por uma mistura de resultados ruins e um torcedor visivelmente constrangido. É um problema que vai além de esquema: passa por confiança coletiva e clima de jogo.

Enquanto rivais evoluem, Ramón Díaz ainda não encontrou soluções constantes no Internacional
Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Com cinco finais pela frente, o Inter precisa melhorar em várias frentes ao mesmo tempo — desempenho em campo, coerência tática, comando técnico e reaproximação com a torcida — e prevalecer em pelo menos a maioria desses fatores para sair na frente de Santos e Vitória. Se a sequência for de superação, há tempo; se a apatia persistir, a vantagem numérica será insuficiente. O desafio é grande, mas o recado é claro: o clube tem de reagir já, com raiz colorado e sem meias palavras.

Enquanto rivais evoluem, Ramón Díaz ainda não encontrou soluções constantes no Internacional
Foto: Ricardo Duarte / Internacional

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