Inter vê ex-dirigente ganhar força para cargo de vice-presidente da FGF

Barcellos e Roger. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Barcellos e Roger. Foto: Ricardo Duarte/SCI

Movimentação nos bastidores do futebol gaúcho reacende debate sobre decisões tomadas após temporada turbulenta do Colorado

O fim do Brasileirão trouxe consequências profundas ao Inter. A campanha irregular, com permanência confirmada apenas na rodada final, acelerou uma reestruturação pesada no departamento de futebol. O cenário resultou em saídas importantes: José Olavo Bisol deixou a vice-presidência de futebol por iniciativa própria, assim como Andrés D’Alessandro, enquanto o executivo André Mazzuco acabou desligado por decisão do presidente Alessandro Barcellos. Até aqui, a única novidade oficial foi a chegada de Abel Braga como diretor técnico, em meio a um ambiente ainda em reorganização sob o comando de Paulo Pezzolano.

Fora do Beira-Rio, o nome de Bisol voltou a circular com força. O ex-dirigente colorado aparece como possível futuro vice-presidente da Federação Gaúcha de Futebol, cargo que daria suporte direto a Luciano Hocsman na condução do futebol estadual. A ligação entre ambos não é recente: Bisol integrou a chapa vencedora que garantiu a Hocsman o mandato de 2024 a 2027 na FGF, o que abre caminho para um eventual retorno institucional a partir de 2026, embora a decisão final ainda esteja em aberto.

José Olavo Bisol, vice de futebol do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI
José Olavo Bisol, vice de futebol do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI

No Inter, a cadeira deixada por Bisol segue vazia. Internamente, Barcellos chegou a sinalizar que o espaço poderia ser ocupado por nomes da oposição, numa tentativa de reduzir atritos políticos no clube. A leitura, porém, é de ceticismo nos bastidores. Rivais da atual gestão não demonstram interesse em assumir responsabilidade neste momento delicado, mantendo o ambiente político tenso e o futuro administrativo ainda em construção no Beira-Rio.

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