Pezzolano projeta “retomada do Inter” e confirma equipe de trabalho para 2026

Treinador colorado revela bastidores da escolha pelo clube e detalha estrutura que o acompanhará no Beira-Rio

Paulo Pezzolano abriu o jogo sobre o que espera do Inter em 2026 e deixou clara a convicção em assumir o comando colorado. Em entrevista ao programa uruguaio Punto Penal, o técnico afirmou que abriu mão de ofertas da Espanha, França e Rússia para liderar o projeto no Beira-Rio.

O treinador ressaltou que a decisão passou diretamente pelo alinhamento com a direção e pela chance de reconstruir uma equipe competitiva no futebol brasileiro, algo que considera possível graças à estrutura encontrada em Porto Alegre. “O Inter é um clube gigante… Vai ser um ano de transição e vamos armar tudo bem para catapultar o Inter de volta a seu lugar, que é no topo da tabela”, afirmou, destacando também o papel do presidente Alessandro Barcellos e de Abel Braga no convite.

Além de detalhar o cenário esportivo, Pezzolano reforçou que 2026 marca um ponto chave, com a promessa de ajustes internos para devolver o time ao protagonismo nacional. O treinador citou que sua boa passagem pelo Cruzeiro ampliou credibilidade no mercado brasileiro, embora ainda carregue o desejo de trabalhar na Europa e, no futuro, comandar a seleção uruguaia. Entre frases curtas e diretas, o comandante deixou transparecer confiança: avaliação minuciosa das condições do clube, convicção nos processos e a construção de uma base sólida para colher resultados duradouros.

Pezzolano confirmou também os nomes que integrarão a comissão técnica colorada. O uruguaio Esteban Conde, ex-goleiro do Nacional-URU e com experiência como treinador do Danubio-URU, será um dos auxiliares, ao lado do jovem Mauro Jarodic, de 24 anos, mais uma aposta do técnico em profissionais com perfil de liderança futura. Completam a equipe o preparador físico Gonzalo Álvarez, o analista Mauro Ramos e o coordenador técnico Matías Filippini, responsável por organizar o trabalho no dia a dia. “O primeiro que busco (nos auxiliares) é que sejam boa gente. Depois, vem todo o resto, inclusive o esportivo”, afirmou o treinador, em referência ao que considera essencial para manter o ambiente interno saudável.

A partir dessa base, o Inter inicia um ciclo que não promete atalhos, mas projeta ambição: recuperar competitividade, estabilizar processos e fazer do Beira-Rio novamente um palco de confiança e resultados — sem discursos vazios, com ações claras e nomes definidos.

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