Edenilson critica direção do inter
Ao término da estendida temporada de 2021, que se prolongou até fevereiro de 2022 devido aos impactos da pandemia de Covid-19, o Internacional passou por uma mudança significativa no comando técnico. O presidente Alessandro Barcellos optou por não renovar o contrato de Abel Braga e trouxe Miguel Ángel Ramírez para assumir o posto.
Entretanto, a mudança não gerou os resultados esperados, e o treinador espanhol foi demitido após apenas 20 jogos. Nesse contexto, o meio-campista Edenilson, que na época defendia as cores do Internacional e agora está no Atlético-MG, revelou em entrevista ao jornalista Duda Garbi que foi contrário a essa troca de treinador.
“Tem muito essa questão da reformulação. Eu sou contra. Se você ficou em 2°, você está mais perto de ser o 1°.
As coisas estão mais certas. É mais fácil fazer correções pontuais do que reformular tudo de novo. Não falo nem só de 2020, mas no geral mesmo. É uma opinião minha. Se você está em 2°, você precisa de coisas pontuais para ser o 1° e não fazer uma reformulação”, afirmou o meio-campista.
Edenilson critica reformulação
Edenilson também reconheceu que foi o momento certo para deixar o Internacional. Ele mencionou a importância de respirar novos ares e destacou a marca de insucessos do clube naquele período. “Acho que era o momento de sair.
Ter novos ares. Para todo mundo é bom. Peguei esse período de, infelizmente, o clube não ter conquistas. Quem fica, fica com essa marca. O próprio Mano Menezes tinha entendido isso e tivemos essa conversa. As vaias que eu vinha tendo prejudicavam o time, e os outros jogadores ficavam retraídos”, concluiu Edenilson.
As declarações do meio-campista revelam um olhar crítico sobre as decisões de gestão no Internacional e destacam a complexidade das escolhas no futebol, principalmente quando se trata de mudanças drásticas no comando técnico.
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