Por Cristian Santos: Setor ofensivo do Internacional empolga, mas carência no meio preocupa antes do duelo com o Fluminense; análise revela peça-chave faltando.
O Internacional vem deixando uma boa impressão do meio para frente, mas a engrenagem ainda não está completa. Uma análise recente apontou que, apesar da força ofensiva crescente, o Colorado apresenta uma lacuna evidente na faixa central do campo — e ela pode custar caro nos próximos compromissos, especialmente contra o Fluminense.
O meia Alan Patrick tem sido o cérebro da equipe, distribuindo o jogo com qualidade e assumindo a função de articulador principal. Seu desempenho recente reforça a ideia de que, quando bem municiado, o setor ofensivo do Inter tem tudo para incomodar qualquer defesa.
Na ponta-direita, Wesley teve participação ativa, criando boas jogadas e se movimentando com inteligência, embora tenha demonstrado mais potencial quando atua pelo lado esquerdo. Já Carlos de Pena Carboneiro, colombiano que vem ganhando espaço, mostrou evolução tática e boa presença no ataque — apesar de um cartão amarelo evitável, que acende o alerta quanto à disciplina.
Santos Borré também chamou a atenção positivamente. Sua atuação como centroavante evidenciou uma superioridade no jogo coletivo em relação a Enner Valencia. O camisa 9 tem se mostrado mais conectado com o meio e com os pontas, algo que pode ser determinante para a fluidez do ataque.

Meio de campo do Inter vira preocupação imediata
O grande sinal de alerta está na proteção à defesa. A ausência de um camisa 8 com vigor físico, intensidade, visão de jogo e qualidade no passe tem afetado a consistência do time. A necessidade por um jogador que sustente os 90 minutos e ofereça suporte defensivo e ofensivo ao mesmo tempo é vista como urgente.
Essa lacuna ganha peso extra com a aproximação do confronto direto contra o Fluminense. Embora o time carioca venha de boa fase e tenha disputado o Mundial de Clubes recentemente, perdeu um de seus principais nomes: o atacante colombiano Jhon Arias, peça-chave da construção ofensiva tricolor. A chegada de Inestroza ainda é incerta em termos de impacto imediato, enquanto John Kennedy — velho conhecido da defesa colorada — retorna como potencial ameaça.
Apesar disso, o Inter não entra como zebra. Há equilíbrio técnico entre os dois times, e a análise indica que o Fluminense não é franco favorito. O desgaste físico do Internacional, visível no segundo tempo da última partida, é um aspecto que precisa ser resolvido rapidamente para equilibrar forças diante de um rival de alto nível.
A direção colorada, ciente do cenário, já mapeia o mercado em busca de um nome que entregue intensidade e consistência ao meio-campo. Resta saber se esse reforço virá a tempo de reforçar a equipe no duelo decisivo.

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