OPINIÃO: A Pressão é Inegociável em 2025.

Opinião crucial de Nathália Bulsing sobre as pressões internas e as obrigações do internacional em 2025.

Opinião: Por Nathália Bulsing – Colunista do SouInter

Opinião: Salários Altos Exigem a Vitória na Libertadores 2025

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Opinão: Foto Ricardo Duarte

A noite desta quarta-feira (28) é de decisão no Beira-Rio, e eu tenho minha opinião bem clara sobre o assunto. O Internacional de Roger Machado entra em campo contra o Bahia de Rogério Ceni pela Libertadores e, mesmo com alguns clamores por “calma” e “compreensão” devido à maratona de jogos em três competições, a verdade é que, para mim, o momento exige muito mais do que isso.

A pressão sobre o elenco colorado não é apenas justificada; ela é uma consequência natural da excelência que se espera de um clube com o porte do Inter e, francamente, dos salários que esses jogadores recebem.É fácil argumentar que o calendário brasileiro é insano, que o desgaste é grande e que dividir atenções entre Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores é uma tarefa hercúlea. Tudo isso é verdade, e não há como negar.

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Ricardo Duarte/Internacional

Mas, ao mesmo tempo, são fatos conhecidos e inerentes ao futebol de alto nível no Brasil. Os atletas, a comissão técnica e a diretoria estão cientes dessas condições ao aceitarem seus contratos e seus respectivos rendimentos. E vamos ser sinceros: estamos falando de rendimentos que colocam esses profissionais em uma elite privilegiada no país.Portanto, a ideia de que o Inter não deve ser pressionado porque está em “três frentes” soa, para mim e para muitos torcedores, como uma desculpa esfarrapada. Afinal, as atuações no Campeonato Brasileiro, por exemplo, têm deixado a desejar. O time mostra uma inconstância preocupante, alternando bons momentos com lapsos de performance que custam pontos preciosos.

Se o desempenho na principal competição nacional não inspira confiança, a Libertadores se torna um palco ainda mais crítico para a redenção.Nesta noite, a vaga nas oitavas de final da Libertadores está em jogo. Um simples empate em casa garante a classificação. Uma vitória, então, nem se fala. Roger Machado tem a responsabilidade de montar um time que, além de taticamente organizado, mostre uma fome inegável de vitória e a capacidade de suportar e transformar a pressão em performance. Os jogadores, por sua vez, precisam entender que vestir a camisa do Inter e receber salários substanciais vem acompanhado de uma expectativa imensa de resultados. Não é opcional.

Opinião| Reprodução

É uma obrigação.Não se trata de exigir o impossível, mas de cobrar o mínimo que se espera de um time de ponta: comprometimento, entrega e a capacidade de decidir em momentos cruciais. O torcedor colorado, que lota o Beira-Rio, paga seu ingresso e vive cada lance com paixão, tem todo o direito de exigir o melhor de seus representantes em campo.Hoje, contra o Bahia, a pressão não é inimiga; ela é um catalisador.

É o que separa os grandes jogadores dos apenas bons, os times vencedores dos que se contentam com a mediocridade. Que o Inter de Roger Machado e seus atletas recebam essa pressão não como um fardo, mas como o combustível necessário para garantir a classificação e iniciar uma nova fase na temporada.

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