História do Internacional

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A história do Sport Club Internacional está profundamente enraizada na ideia de integração e inclusão, refletindo os ideais de diversidade e união que moldaram a fundação do clube. Diferentemente de outros tempos da capital gaúcha na época, que eram predominantemente voltados para descendentes de alemães, o Internacional foi concebido como um espaço acolhedor para indivíduos de diversas origens étnicas. Essa abordagem inclusiva foi um dos pilares fundamentais que desenvolvem para a formação e crescimento do clube ao longo dos anos.

Os três irmãos, Henrique Poppe Leão, José Eduardo Poppe e Luiz Madeira Poppe, desempenharam papéis essenciais na fundação do clube. Sua chegada a Porto Alegre por volta de 1908 coincidiu com um momento de efervescência do futebol no Brasil, quando o esporte estava ganhando popularidade em diversas regiões do país. Foi nesse contexto que o Internacional começou a tomar forma, impulsionado pela visão dos irmãos Poppe de criar um espaço inclusivo e diversificado para a prática e o desenvolvimento do futebol.

Henrique Poppe Leão, José Eduardo Poppe e Luiz Madeira Poppe

A região da Ilhota, um antigo bairro humilde de Porto Alegre, desempenhou um papel crucial no desenvolvimento inicial do Internacional. Conhecido por sua forte influência cultural e comunidade vibrante, esse ambiente proporcionou o contexto perfeito para o florescimento das raízes do futebol colorado. O campo localizado na Rua Arlindo, atualmente conhecido como Praça Sport Club Internacional, foi o local onde os primeiros treinos da equipe foram realizados. Aquele campo modesto testemunhou os primeiros passos do clube em sua jornada para se tornar uma potência no cenário esportivo.

Mais tarde, a região abrigou partidas da Liga da Canela Preta, uma competição local que impulsionou ainda mais a popularidade do futebol na área. Foi lá que um dos maiores ícones do futebol brasileiro, o lendário Tesourinha, começou a desenvolver suas habilidades profissionais, que o levariam a se destacar não apenas no Internacional, mas também na cena futebolística nacional.

No entanto, a Ilhota também era conhecida por ser propensa a frequências enchentes, o que representava um desafio significativo para o clube e seus membros. Diante das dificuldades causadas pelas inundações recorrentes, o Internacional foi obrigado a buscar uma nova sede. Em 1910, o clube mudou-se para o Campo da Várzea, que mais tarde se tornaria o famoso Parque da Redenção.

A estadia junto a alunos do Colégio Militar, não durou muito e, em 1912, o Inter alugou a Chácara dos Eucaliptos. Era uma alameda com frente para a Rua da Azenha, no início da José de Alencar, o primeiro local de jogos exclusivo do Inter. Ali foi iniciada a primeira senda de vitórias do Clube do Povo, que venceu o Campeonato Citadino, em sequência, de 1913 e 1917.

Década de 20

A segunda década de existência do Internacional foi um período desafiador, marcado por uma série de adversidades e obstáculos que testaram a resiliência e a determinação do clube. Apesar do crescimento inicial nos anos anteriores, o Internacional começou a enfrentar dificuldades significativas tanto dentro quanto fora de campo. A escassez de títulos esportivos e os problemas financeiros empreendedores um cenário desafiador, levando o clube a uma crítica encruzilhada em sua história.

A ameaça iminente de perder sua casa e a possibilidade real de fechar o clube foram momentos de intensa incerteza para a comunidade alvirrubra. Nesse período turbulento, a liderança do clube tomou decisões cruciais para garantir a sobrevivência e o futuro do Internacional. A resiliência e a determinação demonstradas pela equipe refletiram a paixão e o compromisso inabaláveis ​​​​de seus membros e torturadores.

No entanto, mesmo diante de todas as adversidades, o Internacional encontrou força para se reerguer e superar os desafios. Em 1927, o clube conquistou seu primeiro título estadual, um marco significativo que impulsionou a moral e a confiança da equipe. Além disso, o Internacional deu um passo importante na direção da construção de sua primeira casa própria, o Estádio dos Eucaliptos. Esse empreendimento simbolizou não apenas o crescimento físico do clube, mas também sua determinação em solidificar sua presença e legado no cenário esportivo local e nacional.

Além disso, o Internacional expandiu sua base de talentos, acolhendo atletas de diversas ligas, incluindo a Liga da Canela Preta. Essa abordagem inclusiva e aberta a novos talentos ajudou o clube a fortalecer sua equipe e a ampliar sua influência no cenário futebolístico brasileiro. A perseverança demonstrada pelo Internacional durante essa fase crítica de sua história solidificou sua posição como um dos clubes mais resistentes e resilientes do Brasil, preparando o terreno para conquistas futuras e um crescimento contínuo.

Década de 30

A inauguração do Estádio dos Eucaliptos em 1931 marcou o início de uma nova era para o Internacional, representando não apenas a construção de uma estrutura física imponente, mas também simbolizando o crescimento e a ascensão do clube como uma potência no cenário esportivo do sul do Brasil. Localizado no bairro Menino Deus, o estádio testemunhou muitas das maiores conquistas e momentos marcantes da história do clube, solidificando sua identidade e prestígio no futebol brasileiro.

A vitória emblemática por 3 a 0 sobre o maior rival na partida de estreia simbolizou não apenas o domínio esportivo do Internacional, mas também sua crescente conexão com as classes humildes da sociedade gaúcha. O clube, cada vez mais conhecido como “Clube do Povo”, tinha uma ligação especial com sua base de torcedores, representando os valores e aspirações das comunidades locais tanto nas arquibancadas quanto em campo.

A era do Estádio dos Eucaliptos testemunhou o surgimento de talentos técnicos, incluindo nomes como Sylvio Pirillo, oriundo da região da Ilhota, e Tupan, provenientes da Liga da Canela Preta. Esses jogadores talentosos desempenharam papéis cruciais na formação do lendário Rolo Compressor, uma equipe notável que se destacou por sua força coletiva e desempenho excepcional em campo.

Um dos momentos mais memoráveis ​​dessa era foi a vitória avassaladora do Internacional sobre o Grêmio, com um impressionante placar de 11 a 0 em 1938. No entanto, esse resultado histórico foi reduzido para 6 a 0, em deferência à magnitude do confronto e para preservar a integridade e o equilíbrio da concorrência, conforme decidido por Álvaro Silveira. A ascensão do Rolo Compressor marcou o início de uma era de hegemonia para o Internacional no futebol gaúcho, consolidando seu domínio e influência no cenário esportivo local e preparando o terreno para mais conquistas notáveis ​​no futuro.

Década de 40, a era Dourada do Internacional

A década de 1940 representou uma época de ouro para o Internacional, marcando uma era de conquistas notáveis ​​e glória incontestável para o clube. Este período foi fundamental para a consolidação da identidade e da essência do coloradismo, solidificando ainda mais a paixão e devoção dos torcedores pelo clube e sua história.

A presença de ídolos eternos como Tesourinha e Carlitos elevou o Internacional a novas alturas, destacando-se não apenas pela excelência esportiva, mas também pela devoção inabalável de seus jogadores em campo. A supremacia do Internacional sobre o Grêmio foi um elemento marcante dessa época, com o clube dominando o clássico Gre-Nal e demonstrando sua superioridade em vários benefícios.

O Estádio dos Eucaliptos tornou-se um local de peregrinação para os torcedores, com multidões iluminados lotando as arquibancadas e criando uma atmosfera eletrizante em apoio ao tempo. Nesse ambiente fervoroso, figuras folclóricas como Vicente Rao e Charuto se tornaram parte integrante da cultura e da tradição do clube, refletindo uma rica tapeçaria de histórias e personagens que permearam o universo do coloradismo.

A era do Rolo Compressor atingiu seu auge nos anos 1940, com o Internacional estabelecendo uma supremacia notável no futebol gaúcho. O clube conquistou oito títulos estaduais em apenas 10 anos, uma conquista impressionante que reforçou ainda mais sua posição como um dos principais clubes de futebol do Brasil. Pela primeira vez na história do futebol gaúcho, um tempo seria consagrado como hexacampeão do estado, um feito notável que perpetuou a aura de grandeza e sucesso do Internacional.

O domínio incontestável do Internacional durante a era do Rolo Compressor não foi fruto do acaso, mas sim do desempenho formidável e imponente da equipe, que se destacou pela força coletiva e pela habilidade excepcional de seus jogadores em todas as posições. Ao longo dos quase 10 anos de hegemonia, o tempo passou por algumas modificações, mas foi a formação icônica do Rolo Compressor de 1942 que reviveu na memória coletiva dos torcedores como um exemplo supremo de excelência esportiva.

A equipe do Internacional apresentou uma formação imbatível, com um elenco de estrelas que deixou uma marca indelével no cenário do futebol brasileiro. O goleiro Ivo Winck, os zagueiros Alfeu e Nena, os médios Assis, Ávila e Abigail, e o ataque composto por Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos representavam a essência da habilidade e da determinação do Internacional em campo.

Carlitos, em particular, emergiu como uma figura emprestada e inigualável no clube, deixando um legado impressionante como o maior goleador da história do Internacional. Com 485 gols marcados, incluindo 42 em 62 Gre-Nais, Carlitos personificou a dedicação e o compromisso incansável do Inter em sua jornada rumo à glória. Sua carreira exemplar e sua devoção inabalável ao clube ao longo dos anos permaneceu como um testemunho de sua contribuição significativa para a história e o legado do Internacional.

Década de 50

A década de 1950 representou uma continuação gloriosa para o Internacional, com o clube continuando seu legado de vitórias e conquistas notáveis ​​no cenário do futebol brasileiro. Contando com uma lista impressionante de craques e talentos exclusivos, incluindo nomes como Bodinho, Larry, Salvador, Chinesinho, Milton Vergara, Oreco, Florindo e muitos outros, os herdeiros do lendário Rolo Compressor conquistaram o coração dos torcedores e continuaram a encantar com seu desempenho excepcional em campo.

Larry, ex-jogador do Internacional

Sob a orientação do treinador Teté, carinhosamente apelidado de “Marechal das Vitórias”, o time alcançou novos patamares de excelência esportiva, consolidando sua posição como um dos principais clubes do Brasil. O tempo, conhecido afetuosamente como “Rolinho”, personificou a herança de sucesso e determinação deixada pelo lendário Rolo Compressor, demonstrando uma coesão excepcional e uma capacidade notável de superar desafios.

Além dos cinco títulos gaúchos conquistados durante uma década, o Internacional fez história ao representar a Seleção Brasileira e conquistar o título pan-americano de 1956, um marco significativo que simbolizou a força e o talento do clube além das fronteiras nacionais.

Durante as décadas anteriores, o Internacional viveu um período de crescimento e expansão significativo, refletindo não apenas o desenvolvimento do clube, mas também o fortalecimento de sua base de torcedores e comunidade. Assim como nas fases anteriores, que testemunharam a construção do Estádio dos Eucaliptos e a inauguração do Beira-Rio, a torcida colorada declarou sua dedicação e compromisso ao angariar recursos e materiais para a renovação das arquibancadas de concreto do Estádio dos Eucaliptos, garantindo uma modernização e a expansão das instalações do clube. O Estádio dos Eucaliptos, renovado e modernizado, desempenhou um papel crucial na história do futebol gaúcho ao sediar dois jogos da Copa do Mundo de 1950.

Beira-Rio

Década de 60

Após um período de quase duas décadas de domínio regional incontestável, o Internacional decidiu expandir seus horizontes e buscar reconhecimento em nível nacional, vislumbrando a conquista de um título que refletisse a excelência e a força do clube para além de suas fronteiras regionais. No entanto, essa ambição não exigia apenas um tempo avançado, mas também uma estrutura robusta e moderna para apoiar o crescimento e a ambição do clube.

Foi nesse contexto que o projeto do icônico e sonhado Gigante da Beira-Rio começou a tomar forma e se transformar em realidade. O estádio, concebido como um símbolo de grandeza e ambição, representou não apenas a evolução física do clube, mas também o compromisso contínuo do Internacional em estabelecer uma presença de firmeza no cenário do futebol brasileiro.

Apesar dos recursos financeiros limitados, a maior parte dos quais direcionados para a construção do Beira-Rio, o Internacional conseguiu montar uma equipe excepcional, contando com o talento promissor de jovens jogadores como Bráulio, Dorinho e Pontes. Esses atletas notáveis ​​​​desempenharam papéis cruciais no desempenho notável do Internacional durante sua primeira participação em uma competição nacional, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

No ano seguinte, o Internacional repetiu o desempenho excepcional, mais uma vez se aproximando do título e ficando em segundo lugar, desta vez atrás apenas do lendário Santos de Pelé.

Década de 70, o maior do Sul

A década de 1970 marcou outra época de ouro para o Internacional, com o clube reafirmando seu domínio indiscutível no cenário do futebol brasileiro e consolidando sua posição como a maior força do sul do Brasil. O tão esperado e aclamado Estádio Beira-Rio correspondeu às expectativas da fervorosa torcida, proporcionando o cenário perfeito para uma era de conquistas notáveis ​​e triunfos inesquecíveis para o Clube do Povo.

O Internacional desfrutou de um período de sucesso sem precedente, garantindo três títulos brasileiros durante uma década de 1970, um dos quais foi conquistado de forma invicta, um feito extraordinário que permanece inigualável até os dias de hoje. Além disso, o clube também conquistou um octacampeonato gaúcho impressionante, solidificando sua posição como principal protagonista no cenário do futebol regional.

A presença de craques lendários como Falcão, Figueroa, Valdomiro, Carpegiani, Jair e muitos outros elevou o Internacional a novas alturas de grandeza e prestígio no cenário do futebol brasileiro. Esses jogadores desempenharam papéis cruciais no sucesso e na trajetória gloriosa do clube durante essa década marcante, personificando a paixão e o compromisso inabaláveis ​​do Internacional em busca da excelência e da vitória em todos os níveis do esporte.

O ano de 1975 se destacou como um marco crucial na história do clube, com o Internacional conquistando seu primeiro título brasileiro de forma inovadora. Uma vitória emocionante sobre o Cruzeiro, no Beira-Rio, marcou o momento em que o clube colocou sua primeira estrela de ouro no peito. O gol icônico de Elias Figueroa, o famoso ‘Gol Iluminado’, tornou-se um símbolo da dedicação e da determinação do Internacional em alcançar a grandeza no cenário do futebol nacional.

No ano seguinte, o Internacional lançou o desafio de se manter no topo, e o tempo conseguiu manter uma base vitoriosa e alcançar um aproveitamento impressionante de 84%, um recorde que perdura até os dias atuais no Brasileirão. A conquista do bicampeonato, com uma vitória convincente sobre o Corinthians, foi marcada por momentos memoráveis ​​e gols emocionantes, representando mais um capítulo brilhante na história do clube.

O Internacional conquistou o tricampeonato de forma notável, alcançando uma marca especial ao não conhecer a derrota durante todo o percurso. Sob a orientação do técnico Ênio Andrade, a equipe participou de 23 partidas durante a competição, marcando um total de 40 gols e sofrendo apenas 13. A trajetória invicta foi notável, apresentando desafios significativos e superando times renomados do futebol nacional. O destaque principal da equipe era Falcão, e os adversários enfrentavam o Inter cientes da iminente derrota perante a presença de jogadores como ele.

A final do campeonato resumiu de maneira exemplar a campanha colorada, com duas vitórias sobre o Vasco da Gama de Roberto Dinamite, sendo a primeira no Maracanã e a segunda no Beira-Rio. Na partida no Rio de Janeiro, mesmo desfalcado, o Internacional obteve uma vitória por 2 a 0, com dois gols de Chico Spina. No jogo de volta, Jair e Falcão asseguraram a vitória por 2 a 1. O ambiente do Beira-Rio foi tomado por uma alegria explosiva, pois o Internacional consolidou sua supremacia no futebol brasileiro.

Década de 80

Após uma década de triunfos e conquistas notáveis, os anos 80 representaram um período desafiador para o Internacional, com o clube enfrentando obstáculos e adversidades que o impediram de alcançar o mesmo nível de sucesso e glória que havia experimentado anteriormente. Apesar de montar equipes talentosas e demonstrar desempenhos consistentes, o Internacional viu seus esforços serem frustrados em competições importantes, como a Copa Libertadores de 1980, o Campeonato Brasileiro de 1987 e a Copa União de 1988, tendo que se contentar com o segundo lugar.

Apesar dessas reveses, o Internacional conseguiu alcançar feitos notáveis ​​durante os anos 80, garantindo conquistas significativas que trouxeram a resiliência e a determinação do clube em meio às dificuldades. A vitória no Troféu Joan Gamper sobre o Barcelona de Maradona, a conquista da Copa Kirin no Japão e o sucesso no Torneio de Glasgow foram exemplos marcantes do espírito competitivo e da habilidade do Internacional em se destacarem em cenários internacionais.

Além disso, a década de 1980 testemunhou o surgimento de talentos notáveis ​​que deixaram um legado duradouro no futebol brasileiro e internacional. Jogadores como o volante Dunga e o goleiro Taffarel, que se conquistaram campeões do mundo em 1994, bem como craques como Luís Carlos Winck, Aloísio e Pinga, elevaram o prestígio e a recompensa do Internacional como um celeiro de talentos profissão e jogadores de destaque.

A presença do talentoso meia Rubén Paz, um craque uruguaio que marcou época no clube, acrescentou uma dimensão internacional ao Internacional, solidificando ainda mais sua posição como um dos principais clubes do Brasil e destacando sua capacidade de atração e desenvolver talentos de classe mundial.

Década de 90

Os anos de 1990 foram um período de desafios e provas para o Internacional, enquanto o clube enfrentava uma equipe instável e um forte desempenho de seu rival local. Apesar das dificuldades, os torcedores colorados se comprometeram unidos e comprometidos em apoiar o clube em sua busca contínua por dias melhores. Durante essa década desafiadora, o Internacional construiu uma história de resiliência e determinação, consolidando sua posição como um dos principais protagonistas do cenário do futebol brasileiro.

Apesar dos altos e baixos, o Internacional garantiu conquistas notáveis ​​durante os anos de 1990, incluindo um título nacional na Copa do Brasil, que serviu como um testemunho poderoso da força e da determinação do Clube do Povo em meio a situações adversárias. Além do sucesso na Copa do Brasil, o clube conquistou quatro títulos gaúchos (em 1991, 1992, 1994 e 1997) e protagonizou uma vitória completa e inesquecível em pleno Estádio Olímpico, com o lendário e eterno placar de 5 a 2, marcado por uma atuação excepcional de Fabiano.

A campanha vitoriosa na Copa do Brasil de 1992 ficou marcada na memória dos torcedores como um momento de triunfo e superação. A trajetória do Internacional foi repleta de desafios emocionantes, desde uma vitória impressionante sobre o Corinthians por 4 a 0 no Pacaembu até o confronto equilibrado contra o Grêmio nas quartas de final, culminando em uma vitória emocionante nos pênaltis sobre o maior rival. A semifinal também foi marcada por uma exibição impressionante, com o Internacional derrotando o Palmeiras com autoridade em dois confrontos.

A final da Copa do Brasil foi um espetáculo emocionante e repleto de reviravoltas, como o Internacional lutando para superar o Fluminense em uma série de jogos acirrados. O gol dramático de Célio Silva, marcado nos minutos finais por meio de uma cobrança de pênalti aos 43 minutos do segundo tempo, solidificou a vitória e selou o destino do Internacional como o campeão da Copa do Brasil de 1992.

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Década de 2000

A primeira década do século XXI foi uma era mágica e inesquecível para o Internacional, marcada por uma sucessão de triunfos e conquistas notáveis ​​que solidificaram a posição do clube como um dos principais protagonistas do futebol nacional e internacional. Durante esse período de glórias e realizações exclusivas, o Internacional transcendeu as fronteiras do Brasil para deixar uma marca indelével na história do futebol mundial.

Após reafirmar sua hegemonia regional com o tetracampeonato gaúcho entre 2002 e 2005, o Internacional se dedicou a alcançar sucesso em nível nacional, enfrentando desafios consideráveis ​​e obstáculos inesperados ao longo do caminho. Apesar de ter sido impedido de conquistar o Campeonato Brasileiro devido ao escândalo da Máfia do Apito em 2005, o clube saiu resiliente e se esforçou para alcançar a grandeza em competições de maior prestígio.

A realização mais notável desse período glorioso foi, sem dúvida, a conquista da tão almejada Copa Libertadores em 2006, seguida de uma vitória ainda mais impressionante e histórica no Mundial de Clubes da FIFA no mesmo ano. Sob a liderança do eterno ídolo Fernandão e outros jogadores profissionais como Tinga, Índio, Sobis e muitos outros, o Internacional conquistou a América e conquistou o mundo, marcando um capítulo indelével na história do clube e consagrando sua posição como um dos maiores tempos do futebol mundial.

A vitória superada sobre o poderoso Barcelona no Mundial de Clubes da FIFA em dezembro de 2006 permanece como um dos momentos mais icônicos e emocionantes na história do Internacional, representando o culminar de anos de trabalho árduo, dedicação e compromisso implacável com a excelência no futebol. Além desses feitos notáveis, o Internacional também conquistou uma série de outros títulos, incluindo a Copa Sul-Americana em 2008, a Recopa em 2007 e a Dubai Cup em 2008, solidificando ainda mais seu status como um dos clubes mais respeitados e reverenciados do mundo do futebol.

O Museu do Inter ficou pequeno para tantas taças conquistadas no período e precisou reformar sua estrutura. Além dos troféus da Libertadores e do Mundial de Clubes, o Colorado ainda conquistou o inédito título da Copa Sul-Americana, em 2008, ganhando, assim, o apelido de ‘Campeão de Tudo’. Na campanha, foram superados adversários como Boca Juniors, Grêmio, Universidad Católica, Chivas e, na final, o forte Estudiantes, do craque Verón, campão da Libertadores no ano seguinte. Ainda foram celebrados títulos como o da Recopa, em 2007, formando a Tríplice Coroa, e a Dubai Cup, no ano seguinte, sobre a poderosa Inter de Milão, de craques como Ibrahimovic, Crespo, Zanetti e Materazzi.

Atualidade

Após alcançar o status de Campeão do Mundo em 2006, o Internacional consolidou seu domínio e continuou sua jornada de sucessos e vitórias, deixando sua marca em todas as competições em que participou. O clube manteve sua determinação implacável e sua busca contínua pela grandeza, adicionando novos títulos e conquistas notáveis ​​à sua lista de seleções exclusivas.

Em 2010, o Internacional comemorou mais uma conquista completa, garantindo o bicampeonato da Copa Libertadores. Esse feito extraordinário reafirmou a posição do clube como uma potência no cenário do futebol sul-americano e solidificou ainda mais sua reclamação como um dos principais times do continente. No ano seguinte, o clube conquistou o bicampeonato da Recopa, consolidando sua posição de destaque e demonstrando sua capacidade incomparável de superar desafios e alcançar sucesso em competições de alto nível.

Além disso, o Internacional percorreu um domínio incontestável no cenário regional, conquistando um impressionante hexacampeonato gaúcho, demonstrando sua superioridade e habilidade em manter um desempenho consistente e dominante ao longo dos anos. Essa série de conquistas consecutivas destacou a habilidade e a dedicação do clube em manter sua posição como o principal protagonista no cenário do futebol do sul do Brasil.

Enquanto o Internacional continuava acumulando títulos e glórias em campo, o clube também investiu em uma ampla reforma do Estádio Beira-Rio, aprimorando as instalações e criando uma experiência ainda melhor para os torcedores. A modernização e a expansão do Beira-Rio refletiram o compromisso contínuo do clube em oferecer um ambiente de classe mundial para seus torcedores e fornecer um local icônico para o futebol brasileiro e eventos de destaque, incluindo a Copa do Mundo de 2014.