Pressão máxima: o alerta ligado no Internacional após noite dura no Allianz

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Alan Patrick, do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI

O Internacional saiu derrotado do Allianz Parque por 4 a 1 diante do Palmeiras, resultado que provocou ambiente de cobrança no elenco. A derrota, construída sobretudo na etapa inicial, expôs falhas defensivas e gerou reação dura dos líderes do vestiário.

Alan Patrick, capitão e referência técnica do time, classificou a apresentação como muito abaixo do nível exigido e afirmou que conceder quatro gols é incompatível com ambições de lutar nas primeiras posições. Para o meia, a postura exibida no primeiro tempo precisa ser corrigida de forma urgente: o campeonato pede regularidade e o Internacional não pode mais desperdiçar pontos por erros como os vistos no jogo.

Apesar do revés, o capitão assumiu a responsabilidade por buscar uma resposta rápida dentro do grupo. Ele ressaltou que a semana de treinos antes do clássico será determinante para ajustar comportamento tático, aprimorar marcação e recuperar a confiança coletiva. No vestiário, a mensagem foi de união: reagir junto e transformar a derrota em aprendizado.

A derrota também aumentou a pressão sobre a comissão técnica, chefiada por Roger Machado, e deixou o time sem progresso na tabela — um ponto que intensifica a cobrança externa e interna. A leitura dos acontecimentos no Allianz Parque aponta tanto para necessidade de correções imediatas quanto para um ajuste mental do elenco diante de partidas de alto risco.

Alan Patrick em ação. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Alan Patrick em ação. Foto: Maxi Franzoi/AGIF

Inter mira o clássico como termômetro e oportunidade de virada

O clássico do próximo fim de semana assume caráter decisivo para a sequência da temporada. Com poucos dias para trabalhar, a comissão técnica precisa ajustar posicionamentos, corrigir falhas nas transições e recuperar o padrão de jogos que permita ao time disputar pontos no topo. Alan Patrick, como capitão, se colocou na linha de frente dessa tentativa de recuperação, reforçando a obrigação coletiva de responder em campo.

Contexto extra: Alan Patrick é o principal nome com braçadeira do grupo e figura central nas cobranças; a goleada expõe fragilidades defensivas que já vinham sendo monitoradas pela comissão. O próximo compromisso, o Gre-Nal, será usado pela direção e pela comissão como referência para medir se as alterações surtiram efeito — e pode determinar a pressão sobre o trabalho da comissão técnica nas rodadas seguintes.

Foto Ricardo Duarte/Internaciona

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