O alerta vermelho no Beira-Rio: risco jurídico pode custar caro ao Internacional

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Internacional corre risco de punições severas na Justiça Desportiva em disputa com o Flamengo por Thiago Maia, incluindo possível transfer ban.

O Internacional entrou em campo recentemente pelo Brasileirão, mas o jogo mais tenso não acontece no gramado. Fora dele, o clube enfrenta uma batalha jurídica que pode mexer diretamente no futuro esportivo e financeiro da instituição.

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Foto: Tomás Hammes

A decisão da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) determinou que o Colorado deve pagar 1.472.588,33 de euros (cerca de R$ 9,3 milhões) ao Flamengo, valor referente ao não cumprimento do contrato de compra do volante Thiago Maia. O caso ainda não foi encerrado, já que a direção colorada tenta reverter a sentença em recurso, mas os riscos são reais e preocupam os bastidores.

Caso o recurso seja negado, o Inter terá de quitar a dívida integralmente para evitar punições. E as sanções possíveis vão além da esfera financeira. A legislação prevê medidas duras: bloqueio de receitas e premiações, devolução de valores já recebidos e até a temida restrição conhecida como transfer ban, que impede a inscrição de novos atletas por até três janelas de transferências.

A hipótese extrema mas prevista em regulamento inclui até mesmo o cancelamento do Certificado de Clube Formador e, em último caso, a desfiliação da CBF e da Federação Gaúcha de Futebol. Ainda que improvável, a possibilidade serve de alerta máximo para a gestão colorada.

Thiago Maia, peça central do imbróglio, hoje veste a camisa do Santos, mas sua negociação deixou pendências que reacenderam o embate entre Inter e Flamengo. O clube gaúcho alega ter argumentos consistentes para derrubar a condenação ou, ao menos, encontrar um acordo que minimize os danos.

Por ora, a apreensão é inevitável. O torcedor colorado acompanha à distância, mas sabe que as consequências podem refletir diretamente no desempenho esportivo de 2026. Afinal, um eventual transfer ban reduziria drasticamente a margem de manobra do clube no mercado.

A pergunta que ecoa no Beira-Rio é simples, mas carregada de tensão: o Internacional conseguirá escapar sem restrições ou será obrigado a lidar com um duro revés nos próximos meses?

D’Alessandro e Alessandro Barcellos, do Internacional. Foto: Luiz Erbes/AGIF

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