Alessandro Barcellos sofre pressão por escolha de Barueri longe do torcedor

Alessandro Barcellos pode repensar sobre decisão em jogar no interior de São Paulo.

Alessandro Barcellos sofre pressão por escolha de Barueri

A direção do Internacional enfrentou pressão intensa nos bastidores devido à escolha de Barueri como sede provisória para o jogo contra o Belgrano pela Sul-Americana. A derrota amarga na terça-feira (29) agravou a insatisfação entre os torcedores e conselheiros do clube. Em comparação com o rival Grêmio, que venceu sua partida pela Libertadores no Couto Pereira, em Curitiba, com uma presença de torcida significativamente maior, aumentou as críticas. Em resposta, o Inter planeja retornar ao sul do país nas próximas semanas para se reaproximar de seus torcedores.

Motivos para a Escolha de Barueri

A decisão de treinar em Itu e jogar em Barueri foi motivada pelos alagamentos que afetaram os Centros de Treinamento do Inter, o Parque Gigante, em Porto Alegre, e o Celeiro de Ases, em Alvorada. Inicialmente, uma equipe treinada e jogou no Estádio Novelli Júnior, em Itu, mas a Conmebol reprovou o local devido à iluminação solar. Para evitar mais deslocamentos e desgaste físico, o Inter optou pela Arena Barueri, que foi cedida gratuitamente pelo Palmeiras.

Logística e Esforços para Criar Ambiente Favorável

Funcionários do Inter se esforçaram para levar um pouco do ambiente do Beira-Rio para a Arena Barueri, com o objetivo de atrair até 10 mil torcedores. No entanto, apenas 4.238 pessoas compareceram ao jogo, incluindo cerca de mil argentinos. A logística foi criticada internamente, com alguns conselheiros e dirigentes acreditando que a escolha de outro estádio poderia ter sido mais vantajosa. Essas críticas foram levadas ao presidente Alessandro Barcellos e aos quatro vice-presidentes eleitos do clube.

Planos Futuros e Esperança de Retorno ao Beira-Rio

Devido à pressão, o Inter está reconsiderando a possibilidade de inverter comandos contra Atlético-MG e Vasco. Além disso, o clube já anunciou partidas em estádios como o Alfredo Jaconi, o Heriberto Hulse, em Criciúma, e está avaliando outros locais como a Arena Condá, em Chapecó, o Centenário, em Caxias do Sul, e até mesmo estádios em Florianópolis . Há esperanças de que o Beira-Rio possa estar apto para jogos a partir de 10 de julho, embora ainda seja necessário recuperar áreas internas e, principalmente, a parte elétrica do estádio.