Alessandro Barcellos toma atitude sobre segunda divisão em 2025 “O fato é que há um desequilíbrio”

Foto: Ricardo Duarte / Divulgação/Internacional

Alessandro Barcellos falou após sugestão dada pelo Téncinico Renato Portaluppi de não haver rebaixamento.

Alessandro Barcellos fala sobre a posição oficial do Inter

Alessandro Barcellos
Foto: Ricardo Duarte / Divulgação/Internacional

Na manhã deste domingo (26), o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, concedeu entrevista à rádio Gaúcha, onde abordou a complexa questão do possível cancelamento do rebaixamento no Brasileirão 2024. Com o estado do Rio Grande do Sul enfrentando uma crise devido às enchentes históricas, a pauta será debatida na CBF. Barcellos, porém, evitou dar uma posição enfática sobre o assunto.

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“É um tema bastante complexo. Temos conversado com Grêmio e Juventude. O fato é que há um desequilíbrio. O Inter não apresenta uma solução porque não há. Nenhuma que poderemos apresentar será a ideal. Não há como acabar com o desequilíbrio sem criar outros problemas para o futuro. Por isso temos que conversar com os clubes. Temos que encontrar a solução juntos”, afirmou Barcellos, ressaltando a necessidade de um consenso entre os clubes.

Dificuldades com a CBF

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Barcellos também destacou a dificuldade enfrentada para conseguir o adiamento de duas rodadas do campeonato. “No debate da Liga Forte, conseguimos uma maioria e mobilizar outros clubes. Mas não é uma medida suficiente. Algo mais forte vai depender de outros clubes da Série A”, explicou. A situação exige um esforço coletivo e maior solidariedade entre as equipes da Série A para enfrentar a crise.

O presidente colorado espera que a CBF e os demais clubes reconheçam a gravidade da catástrofe e trabalhem para minimizar os danos materiais, esportivos e psicológicos causados pela enchente. “Esperamos que a CBF e os demais clubes tenham o reconhecimento necessário da catástrofe que vivemos e possam buscar condições e mecanismos que reduzam nossos danos. Não só materiais e esportivos, mas psicológicos. Que a gente tenha esse acolhimento. Arrecadação de bilheteria, plano de sócios, locais para treinar e jogar. Isso ainda não calculamos. Felizmente tivemos o apoio da Leila Pereira para os jogos em Barueri. A presidente do Palmeiras e sua empresa vão custear”, concluiu Barcellos, evidenciando o apoio recebido de outras partes do futebol brasileiro.