Alessandro Barcellos rebate algumas falas e atualiza situação do Inter em 2024

Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, atualizou a situação do clube e dos funcionários em meio à devastação causada pela enchente que assolou Porto Alegre. Em uma entrevista exclusiva, ele abordou a possibilidade de paralisação do Brasileirão, as condições das propriedades do clube e as conversas com outros times sobre a situação.

Com o Beira-Rio e o CT Parque Gigante submersos e muitos funcionários e atletas afetados pela enchente, Barcellos enfatizou que a prioridade do clube é o bem-estar das pessoas. “Estamos vivendo um momento difícil, com funcionários que perderam casas e jogadores buscando segurança para suas famílias. Nossa preocupação principal é com a sobrevivência das pessoas”, afirmou o presidente.

Alessandro Barcellos responde sobre treinos

Questionado sobre a possível retomada dos treinos na próxima segunda-feira, Barcellos explicou que estão reavaliando a situação, já que a previsão de chuvas intensas para o final de semana pode complicar ainda mais o cenário. Além disso, ele destacou o desafio de conciliar a necessidade de retomar as atividades com a pressão dos jogos agendados.

“Sabemos que há um confronto com o Belgrano no dia 28, e isso nos coloca diante de um desafio imenso. Ainda não estamos pensando nisso, pois nossa prioridade é garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. Mas se a Conmebol não encontrar outra solução, vamos precisar enfrentar essa realidade”, afirmou Barcellos.

Sobre as conversas com Grêmio e Juventude a respeito de uma possível paralisação do Brasileirão, o presidente do Inter explicou que o foco é fornecer todas as informações necessárias para que todos compreendam a gravidade da situação.

“Não queremos pensar em jogos ou campeonatos neste momento. Nossa preocupação é com as pessoas que estão sofrendo com essa tragédia”, ressaltou.

Barcellos também abordou a ausência de discussões sobre a paralisação na Liga Forte União, à qual o Internacional integra. “Recebemos muita solidariedade, mas ainda não houve um posicionamento oficial. Temos clubes a favor e outros contra a paralisação, mas ainda não nos reunimos para deliberar sobre o assunto”, concluiu o presidente.