Baldasso dispara contra D’Alessandro e questiona papel do ídolo no Internacional

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Fabiano Baldasso critica atuação de D’Alessandro como dirigente do Internacional e questiona futuro do ídolo argentino nos bastidores do clube.

O nome de Andrés D’Alessandro voltou ao centro do debate no Beira-Rio, mas desta vez longe das quatro linhas. Ídolo máximo do Internacional como jogador, o argentino vem sendo alvo de críticas pelo desempenho na função de dirigente. A análise mais contundente partiu do jornalista Fabiano Baldasso, conhecido por sua forte ligação com o clube.

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Foto: Ricardo Duarte/Divulgação, Internacional

Durante participação em um programa esportivo, Baldasso não poupou palavras. Reconheceu o peso de D’Ale na história colorada, mas deixou claro que a atuação fora de campo não vem correspondendo. “D’Alessandro é um dos maiores ídolos da minha vida. Mas é um péssimo dirigente de futebol. O trabalho dele no Inter é ruim, não aconteceu. O que a gente mais esperava dele? No dia em que ele chegou no clube, pensei que até poderíamos perder jogo, mas que jamais teríamos um time sem vontade em campo”, disparou.

Para o comunicador, a queda de rendimento do time após o título do Campeonato Gaúcho é reflexo direto da falta de intensidade e organização nos bastidores. “De lá até agora o Inter é um time b… mole. Desconcentrado. Então, eu me decepcionei, infelizmente”, completou, lamentando a postura atual do Colorado.

Baldasso ainda associou a gestão de D’Alessandro ao momento do técnico Roger Machado. Em sua avaliação, a responsabilidade deve ser compartilhada: “Acho que se o Roger Machado cair, ele tem que cair junto. Se tu criticar, ele fica de bronca contigo”, afirmou.

As declarações ganham repercussão em um cenário de instabilidade. O Internacional oscila no Campeonato Brasileiro, convive com cobranças da torcida e não apresenta a mesma postura combativa exibida no início da temporada. Nesse contexto, o prestígio de D’Alessandro como dirigente passa a ser colocado em xeque.

Dentro de campo, o ex-meia será sempre lembrado como um dos maiores símbolos colorados. Fora dele, porém, enfrenta seu momento mais delicado desde que assumiu cargo de responsabilidade nos corredores do Beira-Rio. A pressão aumenta, e o debate sobre sua real contribuição administrativa promete seguir em alta nas próximas semanas.

D'Alessandro depois que encerrou a carreira. Foto: Gilson Junio/AGIF
D’Alessandro depois que encerrou a carreira. Foto: Gilson Junio/AGIF

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