Além de D’Alessandro, Inter faz a limpa na diretoria, antecipando mudanças para 2026

Departamento de Futebol colorado praticamente desaba em poucas horas e deixa Abel Braga como último homem de pé no comando técnico

O dia começou quente e terminou em chamas no Inter. José Olavo Bisol, vice de futebol, foi o primeiro a bater em retirada na tarde desta terça, entregando o cargo sem alarde, mas já acendendo luz vermelha nos corredores. Horas depois, a bomba maior: André Mazzuco, executivo contratado em agosto do ano passado com contrato até 2026, foi oficialmente dispensado pela direção. A pressão de conselhos, torcida e parte da própria gestão tornou sua permanência insustentável.

O golpe final veio de quem menos se esperava. André D’Alessandro, ídolo eterno e diretor esportivo, não engoliu a demissão de Mazzuco. Defensor ferrenho da continuidade do executivo para o planejamento de 2026, D’Ale jogou a toalha e comunicou que também sai. Alessandro Barcellos aceitou o pedido imediatamente, e o que era uma crise virou terremoto: em questão de horas o Departamento de Futebol do Inter ficou praticamente órfão.

Abel Braga, cada vez mais, terá poder total no vestiário.

Barcellos garante que não larga o osso da presidência, mas ninguém no Beira-Rio acredita que a poeira baixe tão cedo. Nos próximos dias novas mudanças devem ser anunciadas enquanto o clube tenta reconstruir do zero uma área que evaporou numa única tarde. A dúvida que paira é simples e pesada: sem D’Alessandro nos bastidores, até onde vai a influência do eterno capitão dentro do grupo?

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