Eduardo Coudet foca em ser campeão.
O treinador argentino Eduardo Coudet, atualmente à frente do Internacional, demonstra entusiasmo com o início da temporada e as contratações realizadas pelo clube gaúcho. Em uma entrevista coletiva após a vitória sobre o Ypiranga pela terceira rodada do Campeonato Gaúcho, Coudet fez comparações entre o trabalho atual no Inter e seu período como técnico do Racing, entre 2018 e 2019, destacando semelhanças marcantes.
Coudet, conhecido como “Chacho”, conquistou dois títulos importantes enquanto estava no comando do Racing: a Superliga Argentina e o Troféu dos Campeões. Agora, em 2024, ele tem a missão de recolocar o Internacional no caminho das taças, e suas palavras indicam otimismo em relação ao futuro do clube.
Eduardo Coudet com vontade de ser campeão
O técnico ressaltou a sensação de “ilusão” que permeia o ambiente colorado, semelhante ao que experimentou no Racing durante sua passagem vitoriosa. Comparando os dois momentos, Coudet destacou o processo inicial de ajustes táticos e estratégicos que contribuíram para o sucesso posterior.
O jornalista argentino David Pintos, especialista em Racing, aponta que as semelhanças entre os dois momentos se concentram nas contratações realizadas por Coudet. Quando assumiu o Racing, o clube não estava em boa fase, e o treinador iniciou uma trajetória de sucesso após a chegada de reforços. Pintos destaca a importância da relação entre Coudet e o grupo de jogadores, especialmente com o capitão Lisandro López, para superar desafios e alcançar títulos.
Nomes como o goleiro Árias, o zagueiro Donatti, o lateral-esquerdo Eugênio Mena, o lateral-direito Renzo Saravia, o atacante Augusto Solari e o meia Matías Zaracho foram fundamentais nas conquistas de 2019 pelo Racing. Segundo Pintos, esses jogadores foram escolhidos para formar um time agressivo, com verticalidade e pressão, características marcantes do estilo de jogo de Coudet.
Pintos destaca que, pela primeira vez no Brasil, Coudet possui um grupo “poderoso” nas mãos, aumentando a pressão por títulos. Comparando com a visão na Argentina, ele aponta o Internacional como candidato à Sul-Americana e uma equipe a ser evitada nas primeiras fases da competição.
Os capítulos iniciais do Racing e do Internacional sob o comando de Coudet têm contornos similares. Ambos começaram em posições intermediárias, sem garantia de classificação para competições continentais, mas Coudet, com sua visão de longo prazo, conduziu os times a conquistas importantes. Agora, resta aos torcedores do Internacional aguardar para ver se a história se repetirá em Avellaneda, com Coudet novamente guiando o clube para o caminho das glórias.
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