Eduardo Coudet tentou minimizar a derrota e inrritou a torcida colorada.
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Eduardo Coudet e suas explicações
O técnico Eduardo Coudet evitou dar desculpas em sua coletiva de imprensa após a derrota do Inter por 2 a 1 para o Belgrano, na Arena Barueri, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana, nesta terça-feira. No entanto, ele admitiu que a falta de ritmo de jogo é um dos problemas que o time enfrenta neste retorno, além do impacto emocional causado pela tragédia recente no Rio Grande do Sul. Coudet, preocupado com o futuro incerto da temporada, expressou sua frustração com a atual situação da equipe na competição.
“O ritmo de jogo só se recupera jogando. Com as partidas. Não é desculpa, o resultado manda no futebol. Mas tivemos muitos problemas. Um mês sem jogar e duas semanas sem treinar. A preparação foi feita como deu. Fomos em uma universidade, depois para São Paulo. Nos preparamos bem. Mas tivemos só 25 minutos de coletivo no último mês. É um grupo que trabalha bem e eu não tenho nada para falar deles. Dão tudo. É difícil estar fora para eles”, afirmou Coudet, destacando os desafios enfrentados pelo elenco.
Tristeza pelo povo gaúcho
“Pra nós é muito difícil esquecer o que está acontecendo em Porto Alegre. Ontem tinha um alerta de ciclone. É um castigo demasiado para o povo, que está sofrendo. Olhamos todo tempo o nível do rio, as chuvas. Repito: isso não é uma desculpa. Sabemos que seria difícil. Hoje jogamos com 4 mil pessoas. No nosso campo, seria com 40 mil. Temos que nos adaptar à situação que nos toca viver”, disse Coudet, referindo-se à tragédia climática que afetou gravemente a região e que continua a influenciar o emocional dos jogadores.
Coudet acredita em títulos na temporada do Inter?
“A expectativa de antes, obviamente, acreditávamos que brigaríamos pelos títulos. Essa paralisação joga contra o que falávamos anteriormente. É difícil. Falamos com o presidente sobre a possibilidade de inverter mandos de campo, mas é complicado. É diferente jogar longe do Beira-Rio. Um fator importante. Com os jogos, vamos conseguir mais ritmo. É uma situação rara e difícil de explicar”, ponderou Coudet, reconhecendo as dificuldades impostas pela necessidade de jogar longe de casa e a interrupção forçada dos treinos.
Incerteza sobre o futuro
“A cobrança, do lado técnico, com tudo que acontece não é a mesma. Preciso ser mais compreensivo. Estão longe da família. Temos mais 5 ou 6 jogos e depois não sabemos onde vamos jogar. Qual campo? Vamos ser mandantes ou não? É essa a realidade que nós vamos viver. Mas mais difícil é a situação da gente que perdeu tudo”, concluiu Coudet, refletindo sobre a incerteza que paira sobre o futuro da equipe e a necessidade de adaptação em meio a circunstâncias tão adversas.
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