Vice do Internacional defende permanência de Roger Machado após queda na Copa do Brasil e revela bastidores da relação entre elenco, comissão e diretoria.
A eliminação do Internacional na Copa do Brasil diante do Fluminense acendeu o sinal de alerta no Beira-Rio. Mas, ao contrário do que a pressão das arquibancadas poderia sugerir, a diretoria colorada optou por manter Roger Machado no comando técnico. Foi o vice-presidente de futebol, José Olavo Bisol, quem assumiu a linha de frente para sustentar a decisão e aproveitou os holofotes para abrir a cortina sobre os bastidores do clube.
Não se trata apenas de um voto de confiança no treinador, mas de um diagnóstico mais profundo sobre o ambiente no vestiário. Bisol deixou claro que a avaliação interna aponta para um elenco comprometido e uma comissão técnica alinhada. Mais do que resultado imediato, a diretoria aposta na reinvenção coletiva como saída para a crise.

“Temos convicção no trabalho. Estamos fazendo autocrítica, sim, mas não pensamos em mudança. Acreditamos na capacidade desse grupo”, afirmou o dirigente após o jogo.
Enquanto os torcedores clamam por respostas, a cúpula do Inter recorre a um termo que não costuma vir à tona em entrevistas formais: proteção. Para Bisol, há uma “cultura de proteção” instalada no futebol brasileiro uma espécie de escudo invisível que amortece impactos em momentos turbulentos.
“A cultura do futebol é da proteção. Fazemos isso aqui permanentemente. Mas também lembramos aos jogadores, todos os dias, o tamanho do clube que eles representam”, disse.
A fala revela o desafio interno de equilibrar cobrança e respaldo. Há pressão, sim, mas ela circula nos corredores e nas conversas fora dos microfones. O Inter, segundo o vice, segue cobrando, mas sem ruídos públicos que desgastem ainda mais o ambiente.

A permanência de Roger também é sustentada pela percepção de que o dia a dia do clube está sob controle. A rotina de treinos, a resposta dos jogadores às orientações da comissão técnica e a adesão ao plano tático são os pilares dessa manutenção. O que está em jogo, na prática, é mais do que um nome no banco de reservas é um modelo de gestão.
Agora, eliminado da Copa do Brasil, o Colorado volta seus olhos para duas frentes: o Campeonato Brasileiro, onde ocupa a modesta 13ª posição com 21 pontos, e as oitavas de final da Libertadores, onde enfrentará o Flamengo, com o primeiro duelo já na próxima semana. O cenário é desafiador, e os próximos jogos devem testar, mais uma vez, a resiliência do projeto que o clube diz não querer interromper.

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