Com brilho colombiano e sustos no fim, Internacional vence o Santos fora e respira no Brasileirão

Internacional vence o Santos na Vila, sobe na tabela e mostra força com gols de Carbonero e Borré em atuação segura e de recuperação no Brasileirão.

Era um jogo que separava os que seguem lutando dos que estacionam. E o Internacional entendeu o recado. Na noite desta quarta-feira (23), o Colorado bateu o Santos por 2 a 1 na Vila Belmiro, conquistando sua primeira vitória como visitante no Campeonato Brasileiro de 2025. Os gols foram dos colombianos Carbonero e Borré, numa atuação que misturou intensidade, eficiência e maturidade tática.

Com o resultado, o time de Roger Machado saltou para a 10ª colocação, com 21 pontos em 15 partidas — um alívio para quem vinha oscilando demais e precisava de resposta antes do duelo contra o Vasco, último compromisso antes da Copa do Brasil.

Desde o apito inicial, o jogo mostrou que não seria morno. O Santos tentou impor ritmo e chegou com perigo nos primeiros minutos. Mas foi o Inter quem abriu o placar. Aos 9 minutos, Alan Patrick encontrou Carbonero livre; o atacante teve calma, driblou o goleiro e mandou para a rede. Golaço.

A vantagem fez bem ao time gaúcho, que aproveitou os espaços deixados pelos donos da casa. Borré e Wesley também criaram chances importantes. O problema? O Inter recuou cedo demais e quase pagou caro. Neymar, atuando como armador, criou boas jogadas e exigiu muito de Rochet, que viveu noite inspirada.

A etapa final começou elétrica. Com menos de um minuto, Borré quase marcou o segundo, em chute que exigiu milagre de Brazão. O Santos respondeu com Deivid Washington, que mandou na trave. E Neymar, como sempre, assustava.

Mas foi em jogada de VAR que o Inter consolidou a vitória. Aos 29 minutos, Escobar tocou com a mão na área, pênalti confirmado após revisão. Borré bateu com categoria e fez 2 a 0. No fim, Barreal ainda descontou para o Santos, após desvio da zaga, e quase veio o empate em chute de Neymar — a bola bateu na trave e correu sobre a linha. Drama até o fim.

Roger ainda promoveu as entradas de Bruno Tabata, Luis Otávio, Valencia, Diego Rosa e Alan Benitez, todos participando da estratégia de segurar o resultado. A rotação funcionou. Não foi só a vitória. Foi uma afirmação de elenco, de ideias e de reação. O Internacional, que busca regularidade para voltar a sonhar com o G6, mostrou que pode competir fora de casa. Contra o Vasco, no Beira-Rio, terá a chance de fechar o turno com moral. E de manter a chama acesa para a sequência da temporada.

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