Inter teme torcida e reforça segurança do Beira-Rio contra o Bragantino: “Momento delicado”

O domingo no Beira-Rio promete tensão máxima. Precisando vencer o Red Bull Bragantino às 16h para seguir vivo na luta contra o rebaixamento, o Internacional entra em campo sabendo que o resultado próprio não basta. A matemática é dura: além de somar três pontos, o time de Abel Braga depende de derrotas de Fortaleza e Ceará, além de ao menos um empate do Vitória, para escapar da queda. O clima é de urgência absoluta, mesmo com a expectativa de casa cheia e apoio massivo da torcida.

Com a pressão externa crescendo a cada hora e a possibilidade real de um segundo rebaixamento na história do clube, o ambiente nos bastidores se tornou delicado.

Em meio a críticas, protestos e mensagens hostis circulando nas redes sociais, a direção do Internacional decidiu reforçar a segurança no CT Parque Gigante para proteger elenco, comissão técnica e funcionários. Um grupo especializado da Brigada Militar foi deslocado para vigiar o local e monitorar qualquer movimentação suspeita ao redor do centro de treinamentos.

O esquema não para por aí. A Brigada também passou a realizar rondas contínuas nas proximidades e prepara uma operação específica para o pós-jogo no Beira-Rio. A ordem é clara: agilizar a saída do público, independente do desfecho final na tabela. O Internacional, portanto, não apenas joga sua vida na competição, como também tenta controlar o ambiente para atravessar um dos dias mais tensos dos últimos anos com segurança e foco total no gramado.

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