O Internacional teve a posse de casa, superioridade numérica desde os 15 minutos e mais de 32 mil torcedores no Beira-Rio, mas não saiu do empate sem gols com o Atlético-MG pela 31ª rodada do Brasileirão — placar que mantém o Colorado na periferia da zona de rebaixamento e levanta dúvidas sobre a eficiência ofensiva.
A partida foi marcada por decisões de arbitragem e oportunidades desperdiçadas. Aos 13 minutos, Borré sofreu falta dura de Vitor Hugo que, após revisão do VAR, resultou em cartão vermelho para o zagueiro do Galo — fato que mudou o cenário tático e levou Sampaoli a recompor a defesa. Ainda assim, o Inter não conseguiu converter a vantagem em gol.
O técnico Ramón Díaz promoveu alterações nos 11 iniciais — Bruno Tabata entrou na equipe titular, com Juninho começando no banco — e tentou diferentes arranjos táticos durante o jogo, inclusive mudando para um 4-3-3 na etapa final na tentativa de forçar a vitória. Mesmo com as trocas e a entrada de nomes como Ricardo Mathias e Gustavo Prado, as chances claras foram raras e a defesa adversária, somada às defesas decisivas de Éverson, segurou o placar zerado.
O jogo também teve momentos de tensão: um pênalti inicialmente marcado sobre Rony foi anulado depois do monitor do VAR, e o árbitro voltou a consultar o vídeo em um lance que envolveu Alan Patrick — que recebeu cartão vermelho na hora, depois revertido para amarelo após revisão, gerando mais paralisação e reclamações das duas partes.

Inter busca soluções com o elenco e calendário apertado
O revés em aproveitar uma vantagem numérica deixa o Inter em situação desconfortável na tabela: a equipe aparece próxima ao Z-4, com distância pequena para o primeiro time na zona de rebaixamento — um cenário que aumenta a pressão antes do duelo seguinte, marcado contra o Vitória em Salvador. O próximo confronto pelo Brasileirão será no Barradão, na quarta-feira, em rodada decisiva para a briga contra a queda.
Contexto extra — o que pesa para o Colorado: Ramón Díaz chegou ao clube com a missão de estabilizar o time, especialmente no setor ofensivo, onde os números recentes mostram dificuldade em finalizar com qualidade. Borré segue como referência no ataque, Alan Patrick tem responsabilidade criativa no meio, e Vitinho e Bernabei vêm alternando boas e más atuações. Estatísticas da partida apontaram ampla posse de bola do Inter e maior volume de passes, mas pouca precisão nas finalizações e poucas chances concretas — fatores que explicam o 0 a 0.
Ficha técnica (Brasileirão — 31ª rodada — 02/11/2025)
Local: Beira-Rio — Público: 32.644 (29.945 pagantes) — Renda: R$ 306.556.
Inter: Ivan; Vitão, Mercado e Juninho (Carbonero); Vitinho (Gustavo Prado), Bruno Gomes, Thiago Maia, Alan Patrick, Bruno Tabata (Ricardo Mathias) e Bernabei; Borré. Técnico: Ramón Díaz.
Atlético-MG: Éverson; Saravia, Vitor Hugo, Júnior Alonso; Fausto Vera (Natanael), Igor Gomes (Bernard), Alan Franco e Alexsander (Reinier); Rony, Hulk (Caio Paulista) e Dudu (Ruan). Técnico: Jorge Sampaoli.

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