Erro da arbitragem em partida do Inter chama atenção para o uso do VAR no Brasileirão
O equívoco que poderia mudar a história do jogo
Na vitória do Internacional por 2 a 1 contra o Vasco, uma polêmica tomou conta do jogo, não pelos gols ou jogadas brilhantes, mas devido a um erro crasso da arbitragem que reacendeu o debate sobre a utilização do VAR no Campeonato Brasileiro. O lance em questão ocorreu aos 17 minutos do primeiro tempo, quando Enner Valencia recebeu um lançamento que o colocaria cara a cara com o goleiro adversário.
No entanto, a assistente Neuza Inês Back levantou a bandeira e sinalizou um impedimento, interrompendo a jogada antes que esta pudesse se concretizar.
O equívoco que causou revolta foi que a assistente tomou a decisão antes do desfecho da jogada, sem esperar para ver se havia uma chance real de gol. Em lances como esse, o protocolo indica que a sinalização de impedimento deve ocorrer apenas se a infração for clara e não houver dúvidas quanto à posição do jogador em relação à linha de defesa. No entanto, as imagens da transmissão televisiva sugerem que Valencia estava em posição legal no momento do passe.
O VAR e a importância de manter a fluidez do jogo
O erro da assistente Neuza Inês Back ressalta a importância de manter a fluidez do jogo e a necessidade de o VAR ser usado de forma eficaz. No futebol moderno, é aceito que os assistentes atrasem a marcação do impedimento no final de jogadas de perigo, permitindo que o jogo prossiga até o desfecho da jogada, caso haja dúvidas. Isso, por sua vez, dá ao VAR a oportunidade de revisar o lance e tomar uma decisão embasada em replays e diferentes ângulos.
No caso da jogada de Enner Valencia, a falta de paciência da assistente em esperar o desenrolar da ação acabou impedindo que o VAR cumprisse seu propósito de corrigir erros claros e evidentes. A falta de uma oportunidade clara de gol torna o uso do VAR ainda mais relevante, uma vez que ele pode determinar com precisão se o jogador estava em posição irregular.
Erros como esse levantam a questão da formação e preparo dos árbitros e assistentes em relação ao uso do VAR e à interpretação das jogadas. Neuza Inês Back, uma assistente experiente, não deveria cometer esse tipo de erro, especialmente em um lance com potencial para mudar o curso da partida.
É fundamental que os árbitros e assistentes entendam que, na dúvida, é melhor permitir que o jogo siga e, posteriormente, o VAR faça sua análise. Dessa forma, a integridade do esporte é mantida, as decisões são mais justas e o recurso do VAR cumpre seu papel de aprimorar a arbitragem e garantir que o jogo seja decidido dentro das quatro linhas.
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