Inter volta a ganhar após 30 dias parado; veja bastidores da vitória suada e por que Roger diz que ritmo ainda preocupa.
Primeiro vieram 30 dias de silêncio competitivo, depois um duelo que parecia fadado ao tédio. Aos 47 do segundo tempo, porém, Bruno Tabata soltou o pé de primeira na meia‑lua e estourou a rede do Vitória. Alívio generalizado no Beira‑Rio: 1 × 0, três pontos na conta e fuga momentânea da zona de rebaixamento.
O placar escondeu as falhas coletivas. A equipe de Roger Machado mostrou posse, mas pouca infiltração; pecou na última bola e cedeu espaços a um adversário recém‑reformulado. “Um mês sem jogar rouba cadência de qualquer time”, resumiu o treinador, destacando que o fundamental nesta retomada era somar pontos, não dar espetáculo.

Nos 45 minutos iniciais, o Colorado finalizou sete vezes e quase não sofreu atrás, mérito também de Sergio Rochet — duas defesas plásticas garantiram o zero defensivo. Depois do intervalo, com linhas mais abertas, o Vitória arriscou transições rápidas; faltou pontaria. Quando o empate parecia destino, a insistência premiou Tabata, recém‑chegado por empréstimo e já decisivo.
O que o Inter precisa ajustar
Pressão alta sem coordenação gera buracos entre linhas; recomposição lenta obriga Rochet a trabalhar além da conta — e nem sempre o goleiro salvará. Roger planeja recuperar ritmo com sequência pesada: Fluminense fora e clássico regional na sequência. Até lá, o torcedor quer mais do que suor e discursos: espera ver o Inter transformar posse em gols antes que o campeonato afunile.

Sugestão de aposta
O Fortaleza chega para a partida pressionado, caindo para o Bahia na Copa do Nordeste e brigando na zona de rebaixamento do Brasileirão. Enquanto isso, o Ceará chega após classificação na Copa do Nordeste, mas no meio da tabela do Brasileirão. Devido a rivalidade entre as equipes, uma boa aposta é em mais de 5,5 cartões.
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