
Hoje CEO da Fazenda CMS (Clemer Melo e Silva) Agroindustrial, Clemer está fora do futebol desde 2018. Seu último trabalho como treinador foi à frente do Brasil de Pelotas. Terminou como vice-campeão gaúcho em decisão com o Grêmio.
“Olê, olê, olê, Clemer! Clemer!”.
Com esse grito, a torcida exaltava um dos jogadores que melhor representavam o espírito rubro-negro em campo nos anos 90. Flamengo desde o berço em São Luís, no Maranhão, o goleiro, hoje fazendeiro, foi um dos destaques da Portuguesa no Brasileiro de 96 e desembarcaria na Gávea um ano depois. Seus primeiros títulos de vermelho e preto vieram em 99, o melhor ano dele no clube e também o mesmo em que participou de uma pancadaria no fim de Peñarol x Flamengo.
Antes do Internacional, Flamengo

O ex-goleiro também se diverte ao lembrar como Carlinhos, treinador e ídolo histórico do Flamengo passou incólume pela confusão. À época aos 62 anos, o Violino deixou o gramado do Estádio Centenário com a elegância que o marcou nos tempos de volante do clube.
– E o mais importante foi o Carlinhos. Quando eu vinha correndo e a pancada estava comendo, o Carlinhos levantou do banco e saiu passando pelo meio de todo mundo. Ninguém tocou nele, parecia um fantasma (risos) – diverte-se Clemer, que defendeu o Flamengo entre 1997 e 2002, período em que conquistou três estaduais, uma Mercosul e uma Copa dos Campeões.
Problemas à parte, o Fla perdeu por 3 a 2, mas avançou à final da Copa Mercosul e sagrou-se campeão diante do Palmeiras, que havia vencido a Libertadores e era favorito. Um fim de temporada redentor para um clube que chegou a liderar o Brasileiro e foi eliminado na Copa do Brasil contra o mesmo Palmeiras num duelo muito conturbado.

Ídolo do Internacional, com 354 jogos em oito temporadas, foi o goleiro mais vitorioso da história do clube.
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