Internacional define lista de dispensas e põe 3 jogadores à venda para aliviar cofres, 1 já está vendido

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Internacional decide negociar 3 jogadores para reduzir custos e reforçar o caixa. Saídas devem impactar finanças e elenco.

O Internacional está apertando o cinto. Diante de um cenário financeiro delicado, o clube gaúcho montou uma lista com três jogadores considerados negociáveis, com o objetivo de reduzir a folha salarial e fazer caixa. A decisão, embora esperada nos bastidores, mexe com o planejamento do elenco e mostra a estratégia da diretoria para equilibrar o orçamento sem comprometer o desempenho esportivo.

No topo da lista está o zagueiro Vitão, de 25 anos. Peça importante nos últimos anos, ele já tem mercado na Europa e deve render cerca de €12 milhões (R$ 78 milhões) aos cofres colorados. É a maior negociação da lista e uma das mais expressivas da atual temporada no futebol brasileiro. Sua saída, embora técnica e emocionalmente sentida, é tratada como inevitável.

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Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Outro nome colocado à disposição é o atacante Wesley Ribeiro, também de 25 anos. O jogador não se firmou como titular absoluto, apesar de ter atuado com frequência. O clube estipulou um preço de €8 milhões (R$ 52 milhões), apostando em possíveis interessados do exterior. A ideia é recuperar parte do investimento e liberar espaço na folha — tanto em salário quanto em função dentro do elenco.

Wesley, do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Wesley, do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI

Fechando a lista, está o zagueiro Kaique Rocha, que já tem destino certo. O defensor será jogador do Casa Pia, de Portugal, em definitivo. O Internacional acertou a venda por €400 mil (R$ 2,6 milhões), valor modesto em comparação aos demais, mas importante dentro da lógica de alívio financeiro. Kaique, que não vinha sendo utilizado com frequência, já se despediu dos companheiros.

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Foto: SC Internacional/Divulgação

A diretoria trata a decisão como “planejamento estratégico”. Em outras palavras: vender agora, antes que o mercado esfrie, é mais vantajoso do que segurar ativos que não são indispensáveis tecnicamente. A torcida, como sempre, reage com misto de compreensão e cautela.

Nos corredores do Beira-Rio, o discurso é claro: é preciso ajustar a engrenagem fora de campo para seguir competitivo dentro dele. Com o orçamento pressionado e a janela de transferências aberta, o Inter adota uma política de austeridade temporária. A expectativa é que, com essas saídas, o clube possa respirar e se posicionar melhor para futuras contratações.

As próximas semanas prometem movimentação. Resta saber se o torcedor verá reposições à altura ou se a prioridade será segurar o que ainda funciona bem no atual grupo.

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