Negócio fechado: Internacional topa vender Wesley Ribeiro por bolada milionária

Internacional confirma venda do atacante Wesley Ribeiro, de 26 anos, por €8 milhões (R$ 52 mi). Clube negocia para reforçar o caixa e ajustar o elenco.

O Internacional acertou nesta semana o valor de venda do atacante Wesley Ribeiro, de 26 anos, por €8 milhões — o equivalente a cerca de R$ 52 milhões. O valor, considerado alto pelo mercado nacional, foi suficiente para iniciar a negociação e atender aos interesses financeiros do clube gaúcho, que segue buscando equilíbrio entre investimento e performance.

Wesley, que chegou ao Beira-Rio nesta temporada vindo do Cruzeiro, vinha oscilando em campo, mas acumulava bons números em participações ofensivas. Mesmo sem status de titular absoluto, o atacante chamava atenção pela intensidade, força física e velocidade. Características que atraíram olheiros estrangeiros, especialmente de clubes médios da Europa, dispostos a investir em atletas com margem de valorização.

A proposta da venda de Wesley, segundo fontes ligadas à direção colorada, foi recebida nos últimos dias e rapidamente analisada. O cenário financeiro do Inter, ainda impactado por dívidas e compromissos pendentes, fez com que a diretoria não hesitasse em aceitar a oferta. Além disso, o planejamento para o segundo semestre envolve reformulações no elenco e a abertura de espaço na folha salarial.

Não se trata apenas de números. A operação marca uma mudança estratégica no clube: vender jogadores que não são considerados imprescindíveis por cifras relevantes tem sido uma diretriz da atual gestão. Wesley, embora útil, não fazia parte do grupo de atletas inegociáveis.

A negociação foi conduzida com discrição, mas já está em fase final. O destino do jogador ainda não foi divulgado oficialmente, mas informações de bastidores indicam que ele deve seguir para o futebol europeu. O contrato já está sendo redigido, e a expectativa é que ele viaje nos próximos dias para realizar exames médicos e assinar com o novo clube.

Para o Inter, a venda representa alívio e oportunidade. O dinheiro deve ser utilizado em parte para reforçar o elenco com peças pontuais — principalmente no setor ofensivo — e também para reequilibrar as contas. A torcida, como sempre, divide opiniões: há quem critique a saída precoce do jogador e quem aplauda a habilidade do clube em lucrar com um atleta que não era protagonista. No futebol, toda escolha tem um custo. Neste caso, o Inter optou por vender agora, no alto da janela, antes que o mercado esfrie ou o desempenho caia. A aposta é clara: melhor aproveitar o momento do que correr o risco de desvalorização.

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