Mascote do Inter celebrou seu dia como símbolo da paixão e da cultura brasileira

No dia 31 de outubro, o estádio do Inter ganhou um toque especial de magia e tradição. A data, conhecida mundialmente pelo Halloween, é também o Dia do Saci, personagem que há décadas representa o espírito vibrante e irreverente do Sport Club Internacional. Muito antes das fantasias e das abóboras tomarem conta das ruas, o Saci já era sinônimo de criatividade, coragem e paixão — traços que moldam a identidade colorada desde os tempos do lendário Rolo Compressor.

Criado como contraponto à cultura estrangeira, o Dia do Saci foi instituído para valorizar o folclore nacional e reforçar o orgulho das tradições brasileiras. A comemoração tem origem em São Paulo, onde foi oficializada em 2004 pela lei estadual nº 11.669, e ganhou reconhecimento nacional em 2013, com o projeto de lei nº 2.479/2013 da Câmara dos Deputados. Mais do que uma data simbólica, tornou-se um movimento de resgate cultural que incentiva escolas e comunidades a promoverem atividades lúdicas e educativas sobre o mito folclórico.

O Saci-Pererê, travesso e carismático, foi adotado como mascote oficial do Internacional na década de 1940, época em que o clube dominava o futebol gaúcho e nacional. Sua figura passou a ilustrar um time ofensivo, valente e popular — um retrato fiel da alma vermelha que pulsa no Beira-Rio. Desde então, o personagem se confunde com a própria história do clube, estampando bandeiras, uniformes e a memória afetiva de gerações de torcedores.

O Saci e o Inter: uma união que atravessa gerações

Hoje, o mascote é mais do que um símbolo folclórico: é parte da essência do Inter. Representa a astúcia e o espírito guerreiro que o torcedor espera ver em campo, agora sob o comando de Ramón Díaz. Em meio à busca por novas conquistas, o Saci permanece como lembrança viva da identidade colorada — travessa, destemida e apaixonada.

Viva o Saci, o mito que virou mascote, e o mascote que virou lenda. No Dia do Saci, o Internacional celebra não apenas um personagem do folclore, mas a própria alma do Clube do Povo.

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