Renê é um elo no time do povo
O Internacional enfrenta desafios significativos no Campeonato Brasileiro, e um deles é a ausência do lateral-esquerdo Renê, peça-chave no esquema tático de Eduardo Coudet. A equipe colorada espera contar com o retorno do camisa 6 no próximo confronto contra o Bragantino, ciente de que sua presença em campo faz toda a diferença.
O aproveitamento do Internacional no Brasileirão sem Renê entre os titulares é alarmante, assemelhando-se ao de times que lutam contra o rebaixamento. O lateral, que se recupera de uma lesão muscular, é fundamental não apenas pelos números, mas também pela sua versatilidade e contribuição tática.
Sem Renê, o Internacional experimentou diferentes opções na lateral esquerda, incluindo Dalbert, Thauan Lara, Nico Hernández e De Pena. No entanto, o desempenho da equipe foi aquém do esperado, com apenas duas vitórias nas partidas em que algum desses jogadores iniciou em campo. Com Renê de titular, o aproveitamento sobe para 55%, um índice que, se mantido nas quatro rodadas finais, será suficiente para garantir a classificação para a Copa Sul-Americana.
A vantagem de Renê vai além dos números. Sua habilidade única de atuar como uma espécie de terceiro zagueiro, contribuindo para a saída de bola desde o campo de defesa, tornou-se uma marca distintiva do Inter de Coudet. O técnico adaptou-se ao estilo do jogador, criando um sistema defensivo e ofensivo que se mostrou eficaz ao longo da temporada.
Sem Renê Inter é 2 divisão
Renê não é apenas um lateral; é um “misto de lateral, zagueiro e volante pela esquerda”, nas palavras de Coudet. Sua capacidade de se movimentar pelo campo de jogo, alternando entre a linha de zagueiros e o meio-campo, confere ao Inter uma dinâmica única. Essa característica camaleônica destaca-se em comparação com os outros laterais da equipe, que possuem estilos mais específicos.
Além da contribuição em campo, a ascensão de Renê na hierarquia do time é notável. De vice-capitão em 2023, juntamente com Mercado e Luiz Adriano, a responsabilidade de liderar a equipe em momentos-chave recai sobre seus ombros, especialmente quando Alan Patrick não está disponível.
A ausência de Renê revela-se um desafio difícil de superar para o Internacional, e a expectativa é que seu retorno traga não apenas estabilidade defensiva, mas também um impulso necessário para a reta final do Brasileirão.
Desempenho dos laterais-esquerdos do Internacional no Brasileirão:
- Renê: 20 jogos, 9 vitórias, 6 empates, 5 derrotas, 55% de aproveitamento.
- Dalbert: 7 jogos, 1 vitória, 1 empate, 5 derrotas, 19% de aproveitamento.
- Thauan Lara: 3 jogos, 1 vitória, 0 empate, 2 derrotas, 33% de aproveitamento.
- Nico Hernández: 1 jogo, 0 vitória, 1 empate, 0 derrota, 33% de aproveitamento.
- De Pena: 3 jogos, 0 vitória, 2 empates, 1 derrota, 22% de aproveitamento.
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