Rochet atuou no sacrifício nas rodadas finais e bastidores vêm à tona no Inter

Foto: divulgação

Decisão tomada nos vestiários explica por que o goleiro voltou antes do previsto e encarou pressão máxima

A reta final do Brasileirão virou um teste de resistência para Rochet do Inter. Em poucos dias, três goleiros — Ivan Quaresma, Anthoni e o jovem Kauan Jesus — ficaram fora por problemas físicos, deixando Abel Braga com apenas uma alternativa imediata: recorrer a Diego Esser, de apenas 20 anos e ainda sem minutos como profissional. Diante do cenário limite, a comissão técnica abriu diálogo com Sergio Rochet, que seguia afastado há meses pela sequência de lesões, mas mantinha liderança forte no vestiário.

O uruguaio, mesmo ciente das limitações, topou reassumir a meta em clima de decisão. Na época, o clube chegou a divulgar que o goleiro estava liberado pelo departamento médico, mas a realidade em campo deixou claro que a situação era mais complexa. Contra Vasco e São Paulo, Rochet apresentou dificuldade em ações básicas de explosão e mobilidade, fruto tanto das dores quanto da falta de ritmo acumulada. Ainda assim, manteve-se em campo até o Inter confirmar matematicamente a permanência na Série A.

Rochet atuou no sacrifício nas rodadas finais e bastidores vêm à tona no Inter
Foto: Reprodução

Após a missão cumprida, Abel Braga revelou o que realmente aconteceu nos bastidores: Rochet entrou em campo sem as condições ideais, apenas pela necessidade extrema do momento. “O Rochet jogou 3 ou 4 jogos sem a menor condição de estar em campo. Isso é bravura. É dar a cara no momento difícil”, destacou o técnico, valorizando a entrega do goleiro que aceitou assumir a responsabilidade mesmo longe do seu padrão técnico habitual.

Rochet era o titular da posição. Foto: Liamara Polli/AGIF
Foto: Liamara Polli/AGIF

Veja mais noticias do Internacional