Enner Valencia tem futuro indefinido no Internacional e surge dificuldades para sua saida

Internacional avalia futuro de Enner Valencia, mas alto salário e dificuldades de mercado travam saída do atacante equatoriano do Beira-Rio.

O nome de Enner Valencia, outrora contratado como grande aposta para o ataque, hoje divide opiniões no Beira-Rio. O centroavante equatoriano, dono de um dos maiores salários do elenco, perdeu espaço entre os titulares e amarga uma seca de gols que já dura desde abril, quando balançou as redes contra o Cruzeiro pelo Brasileirão.

Enner Valencia marcou o gol do título do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI
Enner Valencia marcou o gol do título do Internacional. Foto: Ricardo Duarte/SCI

A queda de rendimento acendeu o debate interno: manter ou negociar? O Internacional até admite liberar o jogador, mas esbarra em entraves que complicam qualquer avanço. O primeiro deles é o aspecto financeiro. Com vencimentos elevados, todas as sondagens recebidas até aqui acabaram travadas diante das exigências do atacante. Para ele, é mais vantajoso permanecer no clube do que aceitar propostas que representariam apenas metade do que ganha hoje.

A equação não para por aí. Informações de bastidor indicam que o diretor executivo André Mazzuco enfrenta dificuldades para colocar o nome de Enner em mercados alternativos, como o norte-americano, onde o custo-benefício não convenceu potenciais interessados. Esse impasse reforça a sensação de que uma saída imediata é improvável.

Com contrato até junho de 2026, a tendência atual é que Valencia permaneça no grupo de Roger Machado ao menos até o fim da temporada. O planejamento da direção projeta uma nova tentativa de negociação na janela de dezembro, quando a movimentação internacional costuma ser mais intensa.

Até lá, resta ao Colorado contar com a experiência do equatoriano. A esperança é que a convocação para a seleção de seu país ajude a recuperar confiança e ritmo, transformando um momento de crise pessoal em chance de retomada. O desafio, no entanto, é claro: conciliar custo elevado com um desempenho que ainda não correspondeu às expectativas da chegada.

Enner Valencia, do Internacional. Foto: Luiz Erbes/AGIF
Enner Valencia, do Internacional. Foto: Luiz Erbes/AGIF

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