Cinco nomes que podem substituir Roger Machado no comando do Internacional

O clima no Internacional está longe de ser tranquilo. Eliminações recentes, desempenho irregular no Brasileirão e a sombra constante da zona de rebaixamento abriram espaço para especulações. Nos bastidores do Beira-Rio, já circula uma lista de possíveis substitutos para Roger Machado, caso a diretoria decida por uma troca no comando técnico.

A informação foi revelada pelo jornalista Alexandre Ernst nesta quinta-feira (28). Segundo ele, cinco nomes começaram a ser debatidos internamente, cada um com características distintas e trajetórias que despertam curiosidade e até divisão entre dirigentes e torcedores.

O primeiro deles é Carlos Carvalhal, português conhecido por implementar futebol de posse, intensidade e forte organização tática. Livre no mercado, já foi ventilado em outros clubes brasileiros e agrada pelo perfil moderno.

Entre os “medalhões”, aparece Tite. Campeão de praticamente tudo no Corinthians e ex-treinador da Seleção Brasileira, segue sem clube desde a saída do Flamengo. Seu prestígio dispensa apresentações, mas o alto salário e a exigência de projeto consistente são vistos como entraves.

Outro nome que sempre volta à pauta colorada é Diego Aguirre. Ídolo no banco e no campo, o uruguaio está no Peñarol. Em 2015, levou o Inter à semifinal da Libertadores e mantém boa relação com parte da torcida, embora críticas ao estilo pragmático ainda dividam opiniões.

Na ala dos mais jovens, surge o argentino Luis Zubeldía, que deixou recentemente o São Paulo. Com estilo ofensivo e intensidade, é visto como um treinador de ideias modernas, capaz de mobilizar elenco e torcida.

Por fim, o polêmico Jorge Sampaoli completa a lista. Marcado por passagens turbulentas em Santos, Atlético-MG e Flamengo, o argentino tem currículo internacional, futebol de marcação alta e personalidade explosiva. É considerado uma opção ousada, que poderia tanto incendiar quanto pacificar o vestiário.

Por ora, Roger Machado segue respaldado pela diretoria. Mas o simples fato de cinco nomes já circularem nos bastidores mostra que o clube começa a preparar terreno para uma eventual mudança. No Beira-Rio, a paciência tem prazo de validade e resultados imediatos serão determinantes.

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