Idolo campeão do mundo desabafa “Ninguém tem cabeça” sobre a volta dos gaúchos as competições 2024.

Idolo campeão do mundo faz duras criticas aos clubes.

Em uma entrevista franca concedida ao canal Vozes do Gigante no YouTube neste domingo, o ex-goleiro do Internacional, Clemer, não hesitou em expressar sua opinião sobre a situação atual no Rio Grande do Sul e a possível retomada dos jogos pelos clubes gaúchos. Em sua visão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deveria tomar a iniciativa de suspender temporariamente os campeonatos, dada a gravidade das enchentes que assolam a região.

Idolo campeão do mundo Clemer fala sobre o momento do estado.

Para Clemer, a magnitude da tragédia que assola o estado não permite espaço para dúvidas:

“A solução é parar o campeonato. Quem está fora e não está vivenciando isso daqui… porque o que está acontecendo no Rio Grande do Sul não é uma chuvinha. São vidas sendo levadas e famílias sendo destruídas. Todo o país precisa se mobilizar. A gente que faz parte disso, principalmente a CBF, não tinha nem que perguntar para os clubes. A decisão é dela. Como que a CBF vai administrar a continuidade de todos os times gaúchos das outras séries também?”, questionou.

O goleiro Clemer ressalta que, mesmo que se encontre uma solução na logística para os clubes gaúchos jogarem, não há clima no RS para torcer e acompanhar futebol.

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— Vozes do Gigante (@vozesdogigante) May 12, 2024

Além disso, o ex-goleiro alertou para o impacto mental que a tragédia tem causado nos gaúchos, argumentando que não há clima emocional para o retorno das atividades esportivas:

“Pelo clima que está aqui, ninguém tem cabeça para ficar torcendo para Inter ou Grêmio. Outro dia vi um imbecil dizendo que não se pode parar o futebol por uma catástrofe. Mas se ele estivesse aqui eu queria ver o que iria dizer. Fica muito fácil para uma pessoa comentar sem estar aqui”, destacou.

Clemer reforçou a necessidade de sensibilidade e empatia diante da situação vivenciada pelos habitantes do Rio Grande do Sul, enfatizando que o momento requer solidariedade e ações concretas para auxiliar as vítimas das enchentes, antes de qualquer consideração sobre a retomada das atividades esportivas.