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Presidente de modesto clube do emergente do futebol brasiliero, falou besteira.
A decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de manter o Brasileirão em andamento, mesmo sem os jogos dos times gaúchos por 20 dias, causou indignação e revolta entre os gaúchos, que se veem mais uma vez marginalizados em meio a uma crise que assola o estado do Rio Grande do Sul.
Presidente Adson Batista e suas falas infelizes
O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, em uma entrevista que ecoou por todo o país, questionou a pertinência de paralisar o campeonato. “Penso que não é solução parar o campeonato. Parar por quê? Para podermos ficar aqui sofrendo e chorando?”, questionou Batista, mostrando total insensibilidade diante da situação calamitosa que atinge milhares de famílias gaúchas.
“Não adianta criar um problema em cima de outro. Temos que continuar o campeonato, dar apoio aos irmãos do Sul, mas sem prejudicar a competição. Senão vamos passar pelos mesmos problemas da época da Covid-19. Com jogos cedo, à tarde e à noite. Time emergente como o Atlético-GO não tem estrutura para jogar um campeonato com bom nível pensando dessa forma”, acrescentou, demonstrando total falta de empatia com o sofrimento do povo gaúcho.
A declaração do presidente do clube goiano desconsidera completamente a virtude e o valor do povo gaúcho, que sempre se mostrou forte e unido diante das adversidades. A atitude de Batista reflete uma visão estreita e desrespeitosa em relação à solidariedade e à responsabilidade social que deveriam permear o meio esportivo.
Apesar da posição lamentável do Atlético-GO, é importante ressaltar que outros clubes da Série A se manifestaram a favor da paralisação do campeonato em solidariedade ao Rio Grande do Sul. A situação atual exige não apenas ação imediata, mas também empatia e compaixão, valores que parecem ter sido esquecidos por alguns dirigentes em nome do interesse meramente esportivo.
Enquanto o Brasil se depara com mais uma tragédia, é preciso que os dirigentes esportivos reconheçam a gravidade da situação e ajam com responsabilidade e humanidade. Nós, gaúchos, sempre nos erguemos diante das adversidades, e agora não será diferente. Somos o Rio Grande, somos fortes, somos solidários, e nunca nos faltará a determinação para superar mais esse desafio.
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