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Alberto Guerra toma posição sobre a grande polêmica.
Nesta terça-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) atendeu ao pedido dos times do futebol gaúcho e decidiu paralisar as competições nacionais para as equipes do Rio Grande do Sul por um período de 20 dias. Essa medida foi tomada em resposta à situação de emergência causada pelas enchentes que assolaram o estado.
Alberto Guerra defenfe o futebol gaúcho
No entanto, a ideia original das equipes gaúchas era de estender essa paralisação para o Brasileirão como um todo, garantindo que nenhuma equipe jogasse até que a situação se normalizasse completamente.
A CBF, por sua vez, descartou essa possibilidade, alegando compromissos com patrocinadores e emissoras de televisão, conforme informado na manhã de terça-feira.
No período da noite, o presidente Alberto Guerra, do Grêmio, fez uma declaração contundente ao ser questionado sobre a oferta de outras equipes brasileiras em disponibilizar suas estruturas para que a dupla Gre-Nal pudesse treinar e jogar durante esse momento de calamidade no Rio Grande do Sul.
“É lamentável que, em um momento tão delicado para o nosso estado, alguns clubes não compreendam a gravidade da situação. Não precisamos apenas de locais para treinar e jogar, precisamos de solidariedade e apoio efetivo. O futebol do Rio Grande do Sul sempre se destacou pela sua grandeza e união, e esperávamos contar com o mesmo espírito de colaboração por parte de nossos colegas de outras regiões”, afirmou o presidente gremista.
A declaração de Guerra reflete a preocupação e o desapontamento dos dirigentes gaúchos diante da falta de apoio integral por parte de outros clubes brasileiros neste momento de crise. Enquanto o estado enfrenta uma das piores tragédias de sua história, a união e a solidariedade entre os clubes se mostram mais importantes do que nunca.
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